BLANCHOT FERIDO COM FOGO

Autores

  • Daniel de Oliveira Gomes

DOI:

https://doi.org/10.17058/barbaroi.v0i34.1546

Palavras-chave:

Blanchot, memória, kafka

Resumo

O presente ensaio trabalha especificamente com a obra de um autor da filosofia e da literatura francesa pós-estruturalista, Maurice Blanchot. O artigo visa produzir uma confabulação blanchotiana com a questão fascinante da fala, da literatura e dos sentidos do próprio autor, confessando um desespero e uma contaminação ardente e inevitável. Aproximando-o dos paradoxos do espaço literário, queremos demonstrar metodologicamente o hermetismo do autor e o modo com o qual ele sempre colocou a filosofia contra a própria filosofia. Até que ponto Blanchot veste uma infantilidade kafkiana em seu aberto compromisso com a escritura? Ler Blanchot só pode-se fazer ao gesto de um ferimento com fogo, a perda de memória que se sente ante a ameaça de um revolver carregado. Disto, trata-se o artigo.

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Publicado

2011-07-20

Como Citar

Gomes, D. de O. (2011). BLANCHOT FERIDO COM FOGO. Barbarói, (34), 188-197. https://doi.org/10.17058/barbaroi.v0i34.1546

Edição

Seção

Artigos