MÁQUINA DE MOER GENTE: Branquitude, Descartabilidade e Genocídio

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17058/barbaroi.v1i63.17786

Resumo

Desde a psicologia social pós-estruturalista, neste artigo aproximamos os pensamentos de Michel Foucault, Giorgio Agamben e Walter Benjamin com o objetivo de problematizar as relações entre neoliberalismo e escatologia que estão presentes na atualidade política brasileira fundada na branquitude e no racismo estrutural. O período pandêmico nos serve de contexto para analisar como a ideia de crise agencia e estende no tempo a possibilidade de que práticas de exceção exponham a vida à morte. A máquina de moer gente da qual falamos é constituída, fundamentalmente, nas lógicas de qualificação e hierarquização das existências, produção de condições de vulnerabilidade e intensificação da precarização das possibilidades de vida.

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Biografia do Autor

Dra. Giovana Barbieri Galeano, Universidade Federal da Grande Dourados

Doutora em Psicologia Social e Institucional pelo Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com período Sanduíche no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. Mestra em Psicologia, área de concentração Psicologia da Saúde, pela Universidade Católica Dom Bosco. Tem Graduação em Psicologia pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB). E-mail: giovanagaleano@hotmail.com ORCID: https://orcid.org/0000-0002- 5293-6439

Dra. Neuza Maria de Fátima Guareschi, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucional - Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Professora adjunta do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucional do Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É também doutora em Educação pela University of Wisconsin, nos Estados Unidos. Além disso, é mestre e psicóloga pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. E-mail: nmguares@gmail.com ORCID: https://orcid.org/0000-0001-5892-188X

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Publicado

2023-02-27

Como Citar

Galeano, G. B., & Guareschi, N. M. de F. (2023). MÁQUINA DE MOER GENTE: Branquitude, Descartabilidade e Genocídio. Barbarói, (63), 34-58. https://doi.org/10.17058/barbaroi.v1i63.17786

Edição

Seção

Artigos