FUGA PARA O DESERTO. POR UMA PSICOLOGIA PAGÃ
DOI:
https://doi.org/10.17058/barbaroi.v0i39.3002Palavras-chave:
Ideal. Psicologia. Fuga.Resumo
Partindo do platonismo, passando pelo advento do cristianismo, pela ascensão do sujeito moderno e chegando ao Capitalismo Mundial Integrado, podemos assistir à construção de todo o império do pensamento ortodoxo fundamentado sobre as doutrinas do juízo, onde o domínio das representações ideais e das essências divinas subordina a vida imanente a seus valores transcendentes. Nesse cenário, localiza-se, também, a construção da psicologia como disciplina moderna. Depois de acompanhar o processo dessa construção, o presente artigo desterritorializa a psicologia de suas raízes judaico-cristãs e a reterritorializa numa filosofia da diferença e da relação. Traça-se, então, um plano de fuga a partir de um manifesto que fornece as pistas de uma operação que se processa fora dos modos majoritários de relação e produção subjetiva. E esta fuga se atualiza num movimento do pensamento que se coloca em direção ao deserto. Na travessia desse deserto podemos acompanhar um exercício nietzscheano de transvaloração dos valores através da transformação do conceito de solidão em movimento de ocupação desse espaço liso repleto de potências imanentes, onde a vida só pode ser pensada como multiplicidade: os corpos se dessubjetivam para ocuparem as múltiplas individuações permitidas por cada acontecimento. Assim, coloca-se o embate trágico dos encontros especulares, pois os espelhos já não refletem o Mesmo, mas guardam as potências deformadoras de um eterno retorno.Downloads
Não há dados estatísticos.
Downloads
Publicado
2014-01-04
Como Citar
Farina, J. T., & Fonseca, T. M. G. (2014). FUGA PARA O DESERTO. POR UMA PSICOLOGIA PAGÃ. Barbarói, (39), 87-107. https://doi.org/10.17058/barbaroi.v0i39.3002
Edição
Seção
Artigos
Licença
Declaração de Direito Autoral A aprovação dos textos implica a cessão imediata e sem ônus dos direitos de publicação na Revista Barbarói que terá a exclusividade de publicá-los em primeira mão. Os autores continuarão, não obstante, a deter os direitos autorais para publicações posteriores. No caso de republicação dos artigos em outros veículos, recomenda-se a menção à primeira publicação na Revista Barbarói. A Comissão Editorial não se responsabiliza pelos conceitos ou afirmações expressos nos trabalhos assinados, que são de inteira responsabilidade dos autores. A Revista Barbarói proporciona acesso público e gratuito a todo seu conteúdo. -------------------------------------------------------- Modelo de declaração de direitos autorais: Encaminhamos à Revista Barbarói para apreciação e possível publicação, o texto intitulado (título do texto) que se trata de (Relato de pesquisa ou Estudo teórico ou Relato de experiência). Declaramos que o presente trabalho é inédito e original, seguiu rigorosamente todos os procedimentos éticos. Autorizamos a reformulação de linguagem, caso necessária para atender aos padrões da Revista. Atenciosamente, Nomes assinaturas de todos os autoresEsta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional.