Sobre a reforma psiquiátrica brasileira: história e âmbitos atuais de luta

Autores

  • Daniele Andrade Ferrazza Professora do Curso de Graduação em Psicologia das Faculdades Integradas de Ourinhos (FIO) e da Universidade Paulista (UNIP).
  • Luiz Carlos da Rocha Professor Assistente Doutor da Faculdade de Ciências e Letras UNESP/Assis da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, campus Assis-SP

DOI:

https://doi.org/10.17058/barbaroi.v0i0.5690

Palavras-chave:

Reforma Psiquiátrica Brasileira, Manicomialismo, Atenção Psicossocial

Resumo

O presente artigo tematiza a Reforma Psiquiátrica Brasileira por meio do recurso metodológico de inspiração foucaultiana de aproximar-se de um tema pelos atuais conflitos que apresenta, examinar as posições em embate pela exploração de suas histórias constitutivas e, com base na compreensão crítica assim obtida, operar a desconstrução do estabelecido e dispor perspectivas alternativas. Dessa forma, a Reforma Psiquiátrica foi aqui abordada por meio da revisita à história constitutiva dos dois pólos que nela se defrontam: de um lado, a perspectiva hospitalar psiquiátrica de enfrentamento da doença mental, examinada como um aggiornamento do manicomialismo; do outro, o modelo da Atenção Psicossocial, em sua ênfase reformadora de acolhimento transdisciplinar à pessoa em sofrimento psíquico. À guisa de conclusão, propõe-se que esse enfrentamento pode ser entendido como o confronto entre uma forma de contenção de origem carcerária e um modelo de acolhimento historicamente forjado em lutas contra o autoritarismo e a opressão.

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Publicado

2015-07-12

Como Citar

Ferrazza, D. A., & Rocha, L. C. da. (2015). Sobre a reforma psiquiátrica brasileira: história e âmbitos atuais de luta. Barbarói, 274-292. https://doi.org/10.17058/barbaroi.v0i0.5690

Edição

Seção

Artigos