Novas formas de gestão da força de trabalho do serviço público brasileiro e suas repercussões para o adoecimento mental: um estudo sobre os servidores de uma instituição judiciária
DOI:
https://doi.org/10.17058/barbaroi.v0i48.6949Palavras-chave:
Gestão da Força de Trabalho. Neoliberalismo. Adoecimento mental.Resumo
Este artigo tem por objetivo analisar as novas formas de gestão da força de trabalho adotadas pelo serviço público brasileiro, a partir dos anos 1990, as quais têm provocado sérias repercussões para a saúde dos trabalhadores, conforme pesquisa empírica realizada junto a 22 (vinte e dois) servidores de uma instituição judiciária. À luz da teoria social crítica, os relatos sobre os processos de adoecimento mental de tais servidores públicos evidenciaram que essas novas formas de gestão baseadas no chamado modelo de acumulação flexível e orientadas pelas ideias neoliberais avançam no serviço público, consolidando a lógica privatista e produtivista, antes restrita ao âmbito empresarial, com impactos no aumento do processo de precarização que atinge tanto as condições de vida pessoal/profissional e a saúde dos servidores quanto o cumprimento da missão das instituições públicas. Assim, ratifica-se a necessidade de construção coletiva de novas estratégias de luta voltadas para a concretização de direitos via políticas sociais públicas universais, objetivando resgatar o sentido do serviço público na sociedade brasileiraDownloads
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Publicado
2016-07-04
Como Citar
Moura Arnaud, F. I., & Gomes, V. L. B. (2016). Novas formas de gestão da força de trabalho do serviço público brasileiro e suas repercussões para o adoecimento mental: um estudo sobre os servidores de uma instituição judiciária. Barbarói, (48), 106 - 134. https://doi.org/10.17058/barbaroi.v0i48.6949
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Artigos
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