Sloterdijk e a domesticação pós-humanista em Heidegger

Autores

  • Wellington Lima Amorim Universidade Federal do Maranhão
  • José Roberto Carvalho da Silva Universidade Federal do Piaui

DOI:

https://doi.org/10.17058/barbaroi.v2i52.9982

Palavras-chave:

Humanismo, domesticação, Heidegger.

Resumo

Sloterdijk, em Regras para o parque humano, realiza uma resposta à carta de Heidegger sobre o Humanismo, demonstrando como este somente viu uma face do processo, a questão do esquecimento do ser, deixando impensado o seu caráter propriamente domesticador. Este caráter já havia sido pensado por Nietzsche. Porém, Heidegger, ao compreender o Humanismo como metafísica do esquecimento do ser e colocar Nietzsche como o último dos metafísicos, deu pouca atenção para o problema. Contudo, a partir de Sloterdijk e de sua leitura nietzscheana, o presente artigo tem por objetivo compreender como Heidegger supera o Humanismo, mas não sua domesticação, inaugurando a possibilidade da domesticação pós-humanista, onde não é mais o homem que domestica o homem, mas a própria casa do ser.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Wellington Lima Amorim, Universidade Federal do Maranhão

Dr. em Ciências Humanas - UFSC. Mestre em Filosofia - UNISINOS. Graduado em Filosofia - UFRJ

José Roberto Carvalho da Silva, Universidade Federal do Piaui

Graduado em Filosofia - Universidade Federal do Maranhão Mestrando em Filosofia - Universidade Federal do Piaui.

Downloads

Publicado

2018-07-05

Como Citar

Amorim, W. L., & da Silva, J. R. C. (2018). Sloterdijk e a domesticação pós-humanista em Heidegger. Barbarói, 2(52), 198-209. https://doi.org/10.17058/barbaroi.v2i52.9982

Edição

Seção

Artigos