A utilização de microrganismo na amenização de estresse abiótico em milho
DOI:
https://doi.org/10.17058/cp.v32i2.15083Resumo
O milho é a mais importante cultivar comercial no mundo, sendo o Brasil, China e Estados Unidos os maiores produtores mundiais. Dentre os vários fatores que limitam a produção vegetal, destacam-se o estresse hídrico e o estresse salino, os quais atuam negativamente nos processos morfológicos, bioquímicos e fisiológicos da planta. Tanto a falta quanto o excesso de água, e o aumento na concentração de sais no solo e na água de irrigação devido ao uso excessivo de fertilizantes, podem atuar sobre diferentes fases de desenvolvimento da cultura do milho, como na condutância estomática, transpiração, fotossíntese, entre outros. Como alternativa para amenização desses efeitos negativos, surge a utilização de microrganismos do solo (bactérias diazotróficas e fungos micorrízicos), que são capazes de formar interações benéficas com as plantas. Neste sentido, o objetivo deste estudo é abordar a importância da utilização de microrganismos mitigação dos efeitos do estresse abiótico em milho, fornecendo ao leitor informações sobre suas características e apresentar os benefícios da utilização de microrganismos na amenização dos efeitos a plantas submetidas a estresse hídrico e salino.