Tomás de Aquino e a razão natural dos direitos humanos: pessoa e bem comum
DOI:
https://doi.org/10.17058/rdunisc.v1i48.6593Palavras-chave:
Direitos Humanos, Filosofia do Direito, Lei Natural, Positivismo Jurídico, Tomás de AquinoResumo
A atual defesa dos direitos humanos reavivou a discussão acerca da fundamentação do direito. O pensamento do Positivismo Jurídico que igualou o direito à lei passou a ser contestado em razão da necessidade de garantias da pessoa contra o poder político. Dessa forma, o presente trabalho apresenta a concepção de Tomás de Aquino acerca do direito, da lei e da justiça e analisa como o positivismo contrapôs-se a esse posicionamento, levando a uma contradição com a defesa dos direitos humanos. Como consequência, analisa-se uma proposta de fundamentação dos direitos humanos na Filosofia Tomista. No contexto de discussões sobre Filosofia do Direito, o objetivo do presente trabalho é analisar como os conceitos de Direito e de Justiça em Tomás de Aquino, fundados nas ideias de pessoa, bem comum e lei natural, podem fundamentar a concepção contemporânea dos direitos humanos. A metodologia empregada foi de pesquisa bibliográfica. Após a identificação da insuficiência do Positivismo Jurídico, o presente trabalho identificou na posição de Aquino uma possibilidade que assegura uma base para os direitos humanos que não se subordina ao Poder do Estado e sem os problemas da visão moderna de direito natural.Downloads
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Publicado
2016-01-10
Como Citar
Souza, E. B., & Pinheiro, V. S. (2016). Tomás de Aquino e a razão natural dos direitos humanos: pessoa e bem comum. Revista Do Direito, (48), 70-91. https://doi.org/10.17058/rdunisc.v1i48.6593
Edição
Seção
Artigos