Narrativa autoficcial em A resistência: intersecções entre o real e o ficcional
DOI:
https://doi.org/10.17058/rjp.v8i1.11850Palavras-chave:
Literatura contemporânea. Autoficção. Julián Fuks. Narrador.Resumo
O presente trabalho se vincula ao projeto Vozes da cultura contemporânea 2: o narrador na cultura da conexão, orientado pela Prof.ª Dr.ª Ana Cláudia Munari, o qual objetiva analisar a produção ficcional contemporânea a fim de encontrar tendências que se relacionem a novas práticas de leitura e escrita. Neste trabalho, nosso objeto é uma dessas tendências, a autoficção. A narrativa autoficcional pode ser observada em duas formas de ocorrência: quando os relatos de vivência do narrador se assemelham à biografia do autor empírico, ou nos trechos em que o narrador simula o processo de escrita (KLINGER, 2012). Para compreender essa presença autoficcional, o presente trabalho analisa A resistência (2015), de Julián Fuks. Na obra há, entre o autor e o narrador, uma aproximação íntima, uma mistura entre as experiências de um e a narrativa do outro. Ali, assistimos a um jogo performático no qual o narrador-protagonista assume estar escrevendo um livro, encenando seu processo de escritura para aquele que o lê. As revelações do próprio autor sobre a inserção de fatos reais no livro e a performance da escrita evidenciam uma conexão intrínseca entre a vida de Fuks e seu narrador. É nas confluências entre o real e o ficcional que focalizamos nossa análise.Downloads
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Publicado
2018-07-02
Como Citar
Rieger, N. P., Mello, G., & Domingos, A. C. M. (2018). Narrativa autoficcial em A resistência: intersecções entre o real e o ficcional. Revista Jovens Pesquisadores, 8(1), 63-74. https://doi.org/10.17058/rjp.v8i1.11850
Edição
Seção
CIÊNCIAS HUMANAS