Monitoramento da qualidade da água tratada por sistema de desfluoretação de águas subterrâneas do campus da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC), cidade de Santa Cruz do Sul, RS, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.17058/rjp.v7i1.9307Palavras-chave:
Desfluoretação. Carvão Ativado de Osso. Qualidade da Água. Consumo Humano. Fluorose dental.Resumo
O consumo da água com níveis de flúor acima do permitido pela Portaria nº 2914/2011 do Ministério da Saúde (1,5 mg L-1), é um dos principais fatores que levam à fluorose dental, principalmente em comunidades mais distantes, onde o acesso a água potável de boa qualidade é restrito. Neste contexto, este trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência do carvão ativado de osso bovino (capacidade de adsorção de 1000 mg g-1), na adsorção de íons fluoreto de águas subterrâneas que são usadas para o abastecimento público. Amostras da água de poços artesianos localizados no campus da UNISC com uma concentração de fluoretos entre 2,3 e 3,4 mg L-1 foram coletadas e analisadas semanalmente, considerando as seguintes variáveis: condutividade elétrica, pH, turbidez, e seus fluoretos. Os resultados indicaram que os cinco filtros foram altamente eficientes para remover parcialmente o flúor, tratando em média 15.398 ± 3.487 litros de água (Coeficiente de Variação, CV=22,6%), dentro do especificado pela portaria nº 2914/2011, a qual determina que a concentração de íons fluoretos na água para o consumo humano seja menor ou igual a 1,5 mg L-1. Desta forma, provamos a eficiência do carvão ativado de osso na adsorção dos íons fluoretos da água, destacando que o sistema de desfluoretação pode ser utilizado para uso coletivo, tanto em escolas como universidades.Downloads
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Publicado
2017-01-05
Como Citar
Pappis, C., Baumann, L., Rodrigues, G. S., Maurer, N. B., Santos, R. B. dos, Lobo, E. A., & Costa, A. B. da. (2017). Monitoramento da qualidade da água tratada por sistema de desfluoretação de águas subterrâneas do campus da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC), cidade de Santa Cruz do Sul, RS, Brasil. Revista Jovens Pesquisadores, 7(1), 18-29. https://doi.org/10.17058/rjp.v7i1.9307
Edição
Seção
CIÊNCIAS EXATAS, DA TERRA E ENGENHARIAS