Decolonizar o saber na pesquisa em educação: o pensamento outro como estratégia epistêmica para a produção acadêmica diversificada
DOI:
https://doi.org/10.17058/rea.v28i2.14298Palavras-chave:
Decolonialidade do saber, Pesquisa em Educação, EpistemologiaResumo
Neste trabalho buscamos analisar como a colonialidade do saber estrutura os centros universitários, especialmente a produção de trabalhos de pesquisa em educação. Inicialmente, desenvolvemos alguns dos temas oferecidos pelos pensadores do chamado “giro decolonial” acerca de uma revisão das compreensões epistemológicas imperantes no continente latino americano e os diversos modos de construção de um conhecimento-outro como crítica não somente das bases epistemológicas hegemônicas, mas também das implicações sócio-políticas e culturais. A partir disso, analisamos o lugar do intelectual e das instituições acadêmicas frente ao desafio de reconceitualizar o trabalho de pesquisa no campo da educação. Metodologicamente orientado por uma reflexão crítica a partir de estudo bibliográfico, argumentamos a favor da necessidade de uma decolonização da universidade, que descontrua as visões monopólicas do mundo para dar conta da pluralidade de mundo-possíveis, indo além das cosmovisões ocidentais e modernas. Isso se realiza repensando não somente os pontos de partida epistemológicos mas também a partir de transformações concretas em nível institucional, o que inclui desenhos curriculares mais flexíveis y plurais, e a produção acadêmica diversificada, especificamente, neste caso, no que tange a pesquisa em educação, para que esta articule diversas epistemologias e não somente as correntes da academia europeia monopólica.Downloads
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