Vozes que libertam: o poder transformador da alfabetização em uma unidade prisional de ressocialização (UPR) no Maranhão
DOI:
https://doi.org/10.17058/rea.v32i3.19776Palavras-chave:
Educação Libertadora, Unidade Prisional, Transformação, Alfabetização, NarrativasResumo
O artigo discute o processo de alfabetização e letramento em uma Unidade Prisional de Ressocialização (UPR) no Maranhão, analisando as narrativas e práticas metodológicas adotadas. A pesquisa se baseia nas narrativas de pessoas privadas de liberdade e docentes, oferecendo uma visão crítica sobre a educação nesse contexto. A questão que orienta a pesquisa é: Como a alfabetização, além de um direito, atua como um dispositivo de transformação social, capaz de ressignificar a experiência das/os internas/os? Para tanto, o objetivo é compreender como a alfabetização, além de um direito, atua como um dispositivo de transformação social, capaz de ressignificar a experiência das/os internas/os. O estudo destaca os desafios enfrentados, como a falta de recursos e o estigma social, mas também evidencia as possibilidades de resistência e empoderamento através da educação. A metodologia é qualitativa, descritiva e interpretativa, desenvolvida a partir de uma pesquisa-ação cujas técnicas de produção de dados são a observação e a regência. As narrativas dos participantes revelam as complexidades de aprender e ensinar em um espaço de privação de liberdade, oferecendo reflexões sobre o papel da educação na reintegração social e na construção de novos futuros para as pessoas envolvidas.
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