Formação de professores em cruzos com terreiros afro-brasileiros: experiências em narrativas descoloniais e inclusivas
DOI:
https://doi.org/10.17058/rea.v32i3.19809Palavras-chave:
educação inclusiva descolonial, sentimento de pertencimento, macumbas, capoeira, CandombléResumo
Pretendemos compartilhar percursos formativos por meio de narrativas e memórias acerca de cotidianos escolares, aprendizagens e pertencimentos em terreiros e giras afro-brasileiras. Diferenças e tangenciamentos compõem esta escritura mobilizada pelo desejo de reverenciar cruzos relevantes que constituem nossos corpos, escutas, fazeres e sabores sentidos nos (des)caminhos e (des)compassos que seguem em deslocamentos epistêmicos, ensinandoaprendendo no ofício de professoras. Dentro e fora dos muros das escolas, nos movemos buscando estabelecer trânsitos confluentes que contribuam com uma educação inclusiva descolonial, reverberando na formação de professores. Dialogamos com estudos que se alinham à perspectiva inclusiva descolonial, pluriversal, como a pesquisaformação narrativa (auto)biográfica, que nos permitem problematizar a hegemonia do conhecimento eurocentrado, racista e patriarcal. Por fim, estabelecemos uma interface entre o sentimento de pertencimento e a inclusão escolar, num recorte epistemológico, destacando o contributo de bens culturais imateriais brasileiros, macumbísticos, em especial, capoeiras e candomblés, a fim de potencializar outros fazeres, saberes e processos formativos inclusivos e descoloniais.
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