Trajetórias de professores surdos de libras: surdos "filhos do bilinguísmo"
DOI:
https://doi.org/10.17058/rea.v32i3.19814Palavras-chave:
narrativas (auto)biográficas, trajetórias formativas, professores surdos, Letras Libras, ensino superiorResumo
Como você se tornou um professor de Libras (Língua Brasileira de Sinais) do ensino superior sendo surdo? Essa questão desencadeou uma investigação que buscou analisar percursos formativos de professores surdos do curso Letras Libras, em uma instituição pública de ensino superior. Ancorou-se em princípios epistemológicos da pesquisa (auto)biográfica em educação (Josso, 2004; Pineau, 2006; Passeggi, 2010, 2015; Passeggi e Souza, 2017; entre outros) e na educação bilíngue de surdos (Skliar, 1999; Moura; 2000; Gianini,2012, etc.). A análise das entrevistas narrativas de três docentes surdos “filhos do bilinguismo”, foi respaldada na abordagem compreensiva interpretativa de narrativas (auto) biográficas (Souza, 2014). Suas trajetórias evidenciaram “recordações referências” marcadas pela essencialidade da Libras na constituição da identidade surda; experiências formadoras de educação bilíngue; o ser “professor de verdade” em devir; a conquista e o reconhecimento de si como profissionais da educação.
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