Narrar a própria história de vida e a prática docente pode contribuir para ações humanizadoras?
DOI:
https://doi.org/10.17058/rea.v32i3.19848Palavras-chave:
Humanização, História de vida, Educação Física, Narrativa, CartaResumo
Este artigo é oriundo de uma dissertação de mestrado que teve, como objetivo, compreender o processo de humanização nas histórias de vida, na formação e na prática docente de professores(as) de Educação Física (EF). Trata-se de uma pesquisa narrativa, que contou com a participação de uma professora e quatro professores de EF da rede pública do município de Caieiras-SP, que narraram suas histórias e experiências, por meio de cartas, conversas individuais e roda de conversa. O gênero carta foi o escolhido para entretecer a narrativa da pesquisa. Tomando como referência a concepção de humanização de Paulo Freire, reconhecemos sinais de humanização nas narrativas da professora e dos professores. Nesse caminho, foi necessário um exercício constante de sensibilidade, de escuta, de respeito às histórias de vida das pessoas que produziram conosco essa trilha investigativa esperançosa, por meio da pesquisa narrativa. Humanizar passa por nos colocar na condição de quem aprende e compreende que somos atravessados por nossas experiências. Desse modo, narrar a própria história de vida e a prática docente, entregando-nos a um processo (auto)biográfico de (auto)formação, pode contribuir, sim, para ações humanizadoras.
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