O BRINCAR NA INFÂNCIA: CONSIDERAÇÕES A PARTIR DE UMA PESQUISA
DOI:
https://doi.org/10.17058/rea.v16i1.331Palavras-chave:
Educação/Infância/Ludicidade.Resumo
Este trabalho foi desenvolvido no Laboratório de Ensino - Brinquedoteca do Centro Universitário Univates, Lajeado/RS/Brasil, do qual participaram crianças na faixa etária de 0 a 10 anos e seus professores. Buscamos investigar de que modo um banco de atividades lúdicas, organizadas com materiais de baixo custo, pode contribuir para o desenvolvimento da criança e subsidiar professores em serviço e em formação para uma proposta pedagógica inovadora. A investigação é de caráter qualitativo e a metodologia utilizada é Análise de Conteúdo, proposta por Bardin, 1977. Pretendemos possibilitar aos sujeitos envolvidos na pesquisa a discussão sobre o valor de alguns jogos e brinquedos, analisando sua relação com a criança. Inicialmente estudamos, através de referencial teórico e de observações diretas junto às crianças, quais eram seus interesses em relação aos jogos e brinquedos. Diante disso, foi possível construir 20 jogos com materiais de baixo custo, onde determinamos objetivos, função, tema, faixa etária e regras junto às crianças. Este banco de atividades foi testado com 150 crianças e 11 professores, a fim de verificar a validade destas propostas. Os dados foram coletados através de entrevistas semi-estruturadas, as quais foram gravadas e transcritas para análise. Ao término deste trabalho, concluímos que, quando o brincar alcançar um maior espaço nas atividades desenvolvidas em sala de aula ou as atividades apoiarem-se no brincar livremente, não será necessária a preocupação do professor no desenvolvimento da parte intelectiva das crianças. Acreditamos que não basta “dar” às crianças o direito de brincar. Para ser uma atividade significativa, é preciso despertar e manter seu desejo pelo brincar.Downloads
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