PRÁTICAS DE ORGANIZAÇÃO DA COMUNIDADE SURDA: ARTICULAÇÕES A PARTIR DA CULTURA
DOI:
https://doi.org/10.17058/rea.v23i3.5996Palavras-chave:
Organização Comunitária, Cultura Surda, Comunidade SurdaResumo
A comunidade surda vem sendo frequentemente entendida como um espaço de segurança no qual a diferença surda pode ser vivida com confiabilidade e acolhimento. O objetivo deste artigo é compreender como a comunidade surda se organiza e chega a ser narrada como tal. Partiu-se de estudos de vertente pós-estruturalista para analisar a materialidade produzida para esta pesquisa. Foram realizadas entrevistas com professores e alunos surdos, integrantes de escolas específicas para surdos e participantes ativos dos movimentos comunitários. Com a análise da materialidade, discutiu-se que pertencer a uma comunidade implica vincular-se a um código de convívio que se forja a partir de uma intencionalidade comum. No caso da comunidade surda, a referência que pauta a sua organização é o que se convencionou chamar de artefatos culturais do povo surdo. Entretanto, a relação de pertencimento à comunidade pode ser delimitada pelo quanto cada sujeito pode/deseja mover-se pela sua lei. Vê-se, assim, que o agrupamento comunitário agrega muitos elementos além do simples sentimento de ser surdo, justificado unicamente pelo compartilhamento da mesma cultura.Downloads
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