A COLONIZAÇÃO NA TRANSAMAZÔNICA DURANTE O GOVERNO DE EMÍLIO GARRASTAZU MÉDICI

Autores

  • Airton dos Reis Pereira

DOI:

https://doi.org/10.17058/rea.v23i2.6369

Palavras-chave:

Colonização na Transamazônica, Repressão, Conflitos de Terra

Resumo

Este texto analisa a colonização às margens da rodovia Transamazônica, no município de São João do Araguaia, no sudeste paraense, durante o governo de Emílio Garrastazu Médici. Nesse município, a referida colonização se efetivou quando as Forças Armadas procuravam reprimir o movimento guerrilheiro dos militantes do PC do B na confluência dos rios Araguaia e Tocantins. Ali, não só os membros da Igreja Católica foram perseguidos, mas muitos trabalhadores rurais foram presos e torturados e/ou obrigados a serem guias do Exército na caça aos guerrilheiros. A partir de 1974, depois do aniquilamento da guerrilha, o INCRA abandonou o projeto de colonização e muitas famílias que haviam chegado de diversas partes do Brasil atraídas pela colonização, não tendo encontrado apoio do INCRA, passaram a ocupar inúmeros imóveis improdutivos com títulos definitivos ou de aforamentos, a começar por aqueles que margeavam a rodovia, causando intensos e prolongados conflitos com fazendeiros, proprietários dessas terras.

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Biografia do Autor

Airton dos Reis Pereira

Doutor em História (2013), pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e professor da Universidade do Estado do Pará (UEPA), Campus de Marabá. Endereço: Universidade do Estado do Pará. Av. Hiléia, s/n – Agrópolis do INCRA – Amapá. CEP: 68.502-100 – Marabá (PA). Endereço Eletrônico: airton@uepa.br.

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Publicado

2015-10-16

Como Citar

Pereira, A. dos R. (2015). A COLONIZAÇÃO NA TRANSAMAZÔNICA DURANTE O GOVERNO DE EMÍLIO GARRASTAZU MÉDICI. Reflexão E Ação, 23(2), 54-77. https://doi.org/10.17058/rea.v23i2.6369

Edição

Seção

Ditadura(s), educação e memória