Hospitalização e mortalidade por acidente vascular encefálico no estado de Goiás: um estudo epidemiológico entre 2010 a 2018

Autores

  • Diego Marcelo Oliveira Dias Universidade Paulista – UNIP, Goiânia, GO, Brasil
  • Raquel Maria de Oliveira Justo Universidade Paulista – UNIP, Goiânia, GO, Brasil
  • Elisangela Maria Oliveira Universidade Paulista – UNIP, Goiânia, GO, Brasil
  • Abigail Nunes Maciel Rodrigues Universidade Paulista – UNIP, Goiânia, GO, Brasil
  • Hildêth Pereira de Oliveira Sousa Universidade Paulista – UNIP, Goiânia, GO, Brasil
  • Alberto Fernando Oliveira Justo Departamento de Farmacologia, Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) http://orcid.org/0000-0001-5531-0485

DOI:

https://doi.org/10.17058/rips.v2i4.15377

Palavras-chave:

Hospitalização, Mortalidade, Acidente Vascular Cerebral, Sistema Único de Saúde, Sistema de Saúde.

Resumo

Introdução: o Acidente Vascular Encefálico (AVE) está entre as principais causas de óbito e invalidez no mundo. Porém, existem poucos dados regionais brasileiros sobre o comportamento destas doenças ao longo dos anos, em especial no estado de Goiás. Objetivo: analisar a taxa de hospitalização e mortalidade de AVE pelo período de 2010 a 2018 no estado de Goiás. Método: trata-se de uma pesquisa quantitativa descritiva, com análise retrospectiva de hospitalização e óbitos por AVE no estado de Goiás. Os dados foram extraídos da plataforma do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATA/SUS). Resultados: durante o período do estudo 31.521 pessoas foram internadas por AVE no estado de Goiás, com taxas estáveis em indivíduos com 39 anos ou menos e aumento em indivíduos com mais de 40 anos. De 2010 a 2018 foram reportadas 4.233 mortes, com taxas estáveis em indivíduos com 59 anos ou menos, e aumento em 60 anos ou mais. Considerações Finais: os resultados apresentados podem contribuir com a discussão sobre o papel e as perspectivas futuras do sistema de saúde do estado de Goiás, principalmente no que diz a respeito de estratégias de rastreamento e profilaxia de AVE.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Ruviaro AR, Barbosa P de PM, Alexandre EC, Justo AFO, Antunes E, Macedo GA. Aglycone-rich extracts from citrus by-products induced endothelium-independent relaxation in isolated arteries. Biocatal Agric Biotechnol 2020;23:101481. doi: http://dx.doi.org/10.1016/j.revmed.2015.08.004 2. Calvet D. Ischemic stroke in the young adult. Rev Med Interne 2016;37(1):19–24. doi: http://dx.doi.org/10.1016/j.revmed.2015.08.004

Antunes JE, Justo FHO, Justo AFO, Ramos GC, Prudente COM. Influência do controle postural e equilíbrio na marcha de pacientes com sequela de acidente vascular cerebral. Fisioter Saúde Func 2016;5(1):30-41.

Ovbiagele B, Nguyen-Huynh MN. Stroke Epidemiology: Advancing Our Understanding of Disease Mechanism and Therapy. Neurotherapeutics 2011;8(3):319–29. doi: http://dx.doi.org/10.1007/s13311-011-0053-1

Almeida SRM. Análise epidemiológica do acidente vascular cerebral no brasil. Rev Neurociencias [Internet]. 2012;20(4):481–482. doi: https://dx.doi.org/10.4181/RNC.2012.20.483ed.2p

Paiva L da S, Oliveira FR, Sousa LV de A, Figueredo FW dos S, Sá TH, Adami F. Decline in Stroke Mortality Between 1997 and 2012 by Sex : Ecological Study in Brazilians Aged 15 to 49 Years. Sci Rep 2019;9(2962):1–8. doi: https://dx.doi.org/10.1038/s41598-019-39566-8

Ovbiagele B. National sex-specific trends in hospital-based stroke rates. J Stroke Cerebrovasc Dis. Elsevier Ltd 2011;20(6):537–40. doi: http://dx.doi.org/10.1016/j.jstrokecerebrovasdis.2010.03.007

Thiele I, Linseisen J, Heier M, Holle R, Kirchberger I, Peters A, Thorand B, Meisinger C. Time trends in stroke incidence and in prevalence of risk factors in Southern Germany, 1989 to 2008/09. Sci Rep 2018;8(1):1–8. doi: http://dx.doi.org/10.1038/s41598-018-30350-8

Pereira T, Maldonado J, Pereira L, Conde J. Aortic stiffness is an independent predictor of stroke in hypertensive patients. Arq Bras Cardiol 2013;100(5):437–43. doi: http://dx.doi.org/10.5935/abc.20160060

Parreira LB, Vitorino PV, Jardim PCBV, Sousa AL, Jardim TV, Sousa W de M, Justo AFO, Barroso WKS. Comparison Between Supervised and Partly Supervised Cardiac Rehabilitation Protocols in Hypertensive Patients: A Randomized Controlled Trial. Curr Hypertens Rev 2018;14(2):161–69. doi: http://dx.doi.org/10.2174/1573402114666180413121016

Parreira LB, Jardim PCBV, Sousa AL., Jardim TS., Sousa W., Justo AF., Souza WKSB, Vitorino PVO. [OP.8A.06] CARDIAC REHABILITATION IN HYPERTENSIVE PATIENTS. J Hypertens 2016;34(e99). doi: http://dx.doi.org/10.1097/01.hjh.0000491591.46270.9f

Siragusa M, Justo AFO, Malacarne PF, Strano A, Buch A, Withers B, Peters KG, Fleming I. VE-PTP inhibition elicits eNOS phosphorylation to blunt endothelial dysfunction and hypertension in diabetes. Cardiovasc Res 2020;11():cvaa213. doi: https://doi.org/10.1093/cvr/cvaa213

Ministério da Saúde. Informações de Saúde. Demográfcas e Socioeconômicas [documento na internet]. Brasília: DATASUS; 2020 [citado em 01 de junho de 2020]. Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sih/cnv/niuf.def

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica (IBGE) [documento na internet]. Rio de Janeiro: IBGE; 2020 [citado em 01 de junho de 2020]. Disponível em: www.censo2010.ibge.gov.br/

Sacco RL, Adams R, Albers G, Alberts MJ, Benavente O, Furie K, Goldstein LB, Gorelick P, Halperin J, Harbaugh R, Claiborne S, Katzan I, Kelly-hayes M, Kenton EJ, Marks M, Lee H, Tomsick T. Guidelines for Prevention of Stroke in Patients With Ischemic Stroke or Transient Ischemic Attack: A Statement for Healthcare Professionals From the American Heart Association/American Stroke Association Council on Stroke: Co-Sponsored by the Council on C. Circulation 2006;113:409–49. doi: http://dx.doi.org/10.1161/01.STR.0000199147.30016.74

Yousufuddin M, Young N. Aging and ischemic stroke. Aging (Albany NY) 2019;11(9):2542–544. doi: http://dx.doi.org/10.18632/aging.101931

Garritano CR, Luz PM, Pires MLE, Barbosa MTS, Batista KM. Análise da tendência da mortalidade por acidente vascular cerebral no Brasil no século XXI. Arq Bras Cardiol 2012;98(6):519–27. doi: http://dx.doi.org/10.1590/s0066-782x2012005000041

Jorge MHP de M, Laurenti R, Lima-Costa MF, Gotlieb SLD, Filho ADPC. A mortalidade de idosos no Brasil : a questão das causas mal definidas. Epidemiol Serv Saúde 2008;17(4):271–81.

Cavalcante TF, de Araújo TL, Moreira RP, Guedes NG, Lopes MV de O, da Silva VM. Validação clínica do diagnóstico de enfermagem “Risco de Aspiração” em pacientes com acidente cerebrovascular. Rev Lat Am Enfermagem 2013;21(Spl):250–58. doi: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692013000700031

Downloads

Publicado

2019-10-01

Como Citar

Dias, D. M. O., Justo, R. M. de O., Oliveira, E. M., Rodrigues, A. N. M., Sousa, H. P. de O., & Justo, A. F. O. (2019). Hospitalização e mortalidade por acidente vascular encefálico no estado de Goiás: um estudo epidemiológico entre 2010 a 2018. Revista Interdisciplinar De Promoção Da Saúde, 2(4), 192-198. https://doi.org/10.17058/rips.v2i4.15377

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL