Efeitos da vibração de corpo inteiro sobre a composição corporal e perfil bioquímico de idosas
DOI:
https://doi.org/10.17058/rips.v3i1.16261Palavras-chave:
Envelhecimento, Vibração, Promoção da Saúde, Sangue, Testes Hematológicos.Resumo
Introdução: a vibração de corpo inteiro (VCI) gerada através da plataforma vibratória (PV) se constitui em um recurso de treinamento para melhorar a saúde na população idosa. Objetivo: avaliar o efeito da VCI sobre a composição corporal, gasto metabólico, perfil bioquímico e estresse oxidativo de idosas. Método: ensaio clínico randomizado que avaliou 28 idosas alocadas no Grupo Controle (GC) e no Grupo Plataforma Vibratória (GPV). Antes e após treino de VCI (35 Hz) (8 semanas/2 mm/3 sessões semanais) foram avaliados o hemograma e a glicemia, perfil lipídico, níveis de ácido úrico, creatinina e ureia após coleta de amostra sanguínea. O estresse oxidativo foi avaliado por meio do teste das substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico através de análise da urina, sendo a composição corporal avaliada por meio de balança de bioimpedância. Resultados: amostra [GC (n= 16); GPV (n= 12)] com idade de 66,30±4,80 anos, apresentou aumento dos níveis de eosinófilos (p= 0,045), glicemia (p= 0,021), creatinina (p= 0,041) e massa gorda (p= 0,001) e redução dos níveis de monócitos (p= 0,010), massa magra (p= 0,001) e gasto metabólico (p= 0,001) após treinamento com VCI, sem que tenha alterado o estresse oxidativo das idosas avaliadas. Conclusões: a VCI não alterou clinicamente o perfil bioquímico, a composição corporal e o gasto metabólico basal e não alterou o estresse oxidativo das idosas avaliadas.
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