COMPARAÇÃO DAS EQUAÇÕES DE PREDIÇÃO DA DISTÂNCIA NO TESTE DE CAMINHADA DE SEIS MINUTOS EM ADULTOS
DOI:
https://doi.org/10.17058/rips.v6i3.18120Palavras-chave:
Fisioterapia, Teste de caminhada, Valores de referênciaResumo
Introdução: o teste de caminhada de 6 minutos (TC6) retrata a capacidade funcional dos indivíduos. Objetivo: comparar as equações de predição da distância caminhada no TC6 (DTC6) em adultos jovens saudáveis. Método: estudo transversal prospectivo, realizado entre setembro de 2021 a novembro de 2022. Foram coletados por ficha de avaliação, idade, sexo, hábitos de vida como tabagismo, etilismo e sedentarismo, aferidos peso (kg), altura (cm), circunferência abdominal e de quadril (cm) e calculado o índice de massa corporal (IMC). O TC6 foi realizado em local plano de 30 metros, demarcado por cadeiras. As equações de Enright e Sherrill (1998), Troostrs et al. (1999) e Enright et al. (2003) foram utilizadas para cálculo da distância predita. Resultados: foram incluídos 40 participantes, idade média de 21,7±4,2 anos, 85% do sexo feminino, IMC médio de 24,64±5,9 kg/m2 e o sedentarismo foi o hábito de vida mais prevalente (48%). Na comparação entre as equações e a DTC6 verificou-se diferença significativa no sexo masculino (p=0,0004) e feminino (p<0,0001). A equação de Troosters et al. (1999) superestimou a distância predita. Verificou-se um percentual do predito menor nas equações Enright e Sherrill (1998) e Enright et al. (2003) para o sexo feminino (61% e 68% respectivamente) e Troostrs et al. (1999) para o sexo masculino (57%). Conclusão: na comparação das equações de predição da DTC6 em adultos, a equação de Enright e Sherrill (1998) mais se aproximou à distância percorrida e a equação de Troosters et al. (1999) superestimou a distância predita.
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