BARREIRAS PERCEBIDAS PARA A PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA NA REGIÃO SUL DO BRASIL: revisão de escopo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17058/rips.v7i1.18222

Palavras-chave:

Atividade Física, Promoção da Saúde, Saúde do Adolescente, Brasil, Revisão

Resumo

Objetivo: Visando identificar as principais barreiras percebidas para a prática de atividade física (AF) em crianças e adolescentes da região Sul do Brasil, foi conduzida uma revisão de escopo. Método: Tendo julho de 2022 como limite de publicações, foram realizadas buscas em sete bases de dados eletrônicas e em listas de referências, visando artigos científicos originais, que analisaram as barreiras percebidas para a prática de AF em amostras de crianças e adolescentes (entre seis e 19 anos de idade), sem restrições quanto aos delineamentos de pesquisa, representatividade amostral, sexo, condição contextual dos participantes e estratégias utilizadas para coleta e análise dos dados. Resultados: Foram incluídos 11 artigos, que representam nove estudos originais, realizados em dez distintas cidades dos três estados da região Sul. No geral, observou-se o envolvimento de adolescentes matriculados em escolas públicas e grande variação entre os instrumentos utilizados para avaliação da AF e das barreiras percebidas. Identificou-se 30 barreiras percebidas para a prática de AF, sendo 18 delas classificadas como intrapessoais (60%). Dentre as barreiras mais frequentemente relatadas, destacaram-se: “falta de interesse/motivação” (n = 5), “preguiça/cansaço/falta de energia” (n = 4) e “falta de tempo” (n = 4) (intrapessoais), “falta de clima adequado” (n = 4) (ambiental) e “falta de companhia” (n = 3) (interpessoal). Conclusão: O reconhecimento das barreiras percebidas para a prática de AF é importante tanto para o aprofundamento do debate, quanto para a tomada de decisão, nas estratégias e ações de promoção de AF voltadas às crianças e adolescentes que vivem na região Sul do país.

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Biografia do Autor

Jaime Alves Corrêa Junior, Universidade Federal da Fronteira Sul, Chapecó, Santa Catarina, Brasil.

Bacharel em Medicina. Universidade Federal da Fronteira Sul, Chapecó, SC, Brasil.

Rodrigo Meireles Lopes, Universidade Federal da Fronteira Sul, Chapecó, Santa Catarina, Brasil.

Bacharel em Medicina. Universidade Federal da Fronteira Sul, Chapecó, SC, Brasil.

Thiego da Silva Socoloski, Universidade Federal da Fronteira Sul, Chapecó, Santa Catarina, Brasil.

Especialista em Saúde Coletiva. Universidade Federal da Fronteira Sul, Chapecó, SC, Brasil.

Cassiano Ricardo Rech, Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.

Doutor em Educação Física. Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, SC, Brasil.

Daniela Lopes dos Santos, Universidade Federal de Santa Maria, Núcleo de Estudos em Exercício Físico e Saúde, Centro de Educação Física e Desportos, Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil.

Doutora em Ciência do Movimento Humano. Universidade Federal de Santa Maria, Núcleo de Estudos em Exercício Físico e Saúde, Centro de Educação Física e Desportos, Santa Maria, RS Brasil.

Ciro Romélio Rodríguez-Añez, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Curitiba, Paraná, Brasil.

Doutor em Engenharia de Produção. Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Curitiba, PR, Brasil.

Paulo Henrique Guerra, Universidade Federal da Fronteira Sul

Doutor em Ciências. Universidade Federal da Fronteira Sul, Chapecó, SC, Brasil.

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Publicado

2024-03-06

Como Citar

Corrêa Junior, J. A. ., Lopes, R. M., Socoloski, T. da S., Rech, C. R., dos Santos, D. L. ., Rodríguez-Añez, C. R., & Guerra, P. H. (2024). BARREIRAS PERCEBIDAS PARA A PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA NA REGIÃO SUL DO BRASIL: revisão de escopo. Revista Interdisciplinar De Promoção Da Saúde, 7(1), 35-45. https://doi.org/10.17058/rips.v7i1.18222

Edição

Seção

ARTIGO DE REVISÃO