Bioestabilização anaeróbica de resíduos sólidos orgânicos: aspectos quantitativos
DOI:
https://doi.org/10.17058/tecnolog.v18i2.4888Palabras clave:
digestão anaeróbia, resíduos sólidos, reator em batelada, potencial energético.Resumen
Estima-se que no Brasil, os resíduos sólidos urbanos produzidos são constituídos em média por 55% de resíduos sólidos orgânicos fermentáveis e que este quantitativo poderá ser aplicado em processo de estabilização aeróbia ou anaeróbia. A digestão anaeróbia é uma importante alternativa para o tratamento de diferentes tipos de resíduos potencialmente fermentáveis, haja vista propiciar fonte alternativa de energia, que poderá ser usada em substituição aos combustíveis fósseis. Para realização da parte experimental deste trabalho, foi construído e monitorado um sistema experimental constituído de um reator anaeróbio em batelada, unidade de trituração de resíduos orgânicos fermentáveis e, demais dispositivos complementares. Os resíduos orgânicos fermentáveis eram constituídos por restos de frutas e verduras e foram coletados na EMPASA (Empresa Paraibana de Alimentos e Serviços Agrícolas), localizada na cidade de Campina Grande-PB. Os resíduos foram coletados e transportados para a Estação Experimental de Tratamentos Biológicos de Esgoto Sanitário (EXTRABES), onde foram processados e utilizados para preparação do substrato. O substrato consistiu da mistura de resíduos orgânicos fermentáveis, mais lodo anaeróbio de esgoto sanitário na proporção de 80 e 20% respectivamente. No caso específico deste trabalho, foi constatado que 1,00 m3 do substrato com concentração de DQO total igual a 169,00 g L-1, considerando a eficiência do reator igual a 80%%, a produção de CH4 seria de aproximadamente 47,25 Nm3 CH4. Portanto, os resíduos orgânicos fermentáveis, quando submetidos ao processo de tratamento anaeróbio, produz um quantitativo de gás metano, além do composto parcialmente bioestabilizado que poderá ser aplicado como agente condicionador de solo. Palavras-chave: digestão anaeróbia; resíduos sólidos; reator em batelada; potencial energético.Descargas
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Publicado
2015-01-05
Cómo citar
Leite, V. D., Sousa, J. T. de, Lopes, W. S., Henrique, I. N., & Barros, A. J. M. (2015). Bioestabilização anaeróbica de resíduos sólidos orgânicos: aspectos quantitativos. Tecno-Lógica, 18(2), 90-96. https://doi.org/10.17058/tecnolog.v18i2.4888
Número
Sección
Tecnologia Ambiental