Este trabalho visa apresentar algumas considerações sobre as implicações que um acidente com lesão grave em uma criança tem sobre toda a dinâmica familiar. A coleta dos dados foi feita em sessões semanais de psicoterapia, totalizando até o presente momento vinte e cinco encontros. O paciente do estudo é do sexo masculino, tem 25 anos, solteiro. Aos 7 anos sofreu um acidente, diagnosticado com traumatismo cranioencefálico, e que deixou seqüelas motoras e algumas dificuldades cognitivas. A família é unidade básica de crescimento, de experiência, de realização e de fracasso; promotora tanto de saúde como de doença. Salvo algumas restrições, percebeu-se que a família de R. teve boa capacidade de resiliência para enfrentar as adversidades e da maneira deles, souberam conduzir suas vidas.

Família. Traumatismo cranioencefálico. Acidente. Psicoterapia.