AVALIAÇÃO DA FREQUÊNCIA DE ATIVIDADE FÍSICA POR CRIANÇAS ATENDIDAS NO AMBULATÓRIO VIDA LEVE NOS MESES DE MARÇO E JUNHO DE 2022

Nathália Lubers, Tais Brutcher, Isabel Pommerehn Vitiello, Bianca Ines Etges, Fabianna Assmann Poll, Marilia Dornelles Bastos, Eduarda Lima Brum Magalhaes

Resumo


Introdução: A prática de atividade física proporciona inúmeros benefícios para a saúde, e quando praticada desde a infância, pode gerar maiores benefícios para a vida adulta e prevenir possíveis doenças. As crianças que iniciam a prática de atividade física, tendem a ser mais saudáveis, com menos excesso de peso, apresentam uma melhor performance cardiovascular e menos chances de desenvolver crises de asma, por exemplo. O projeto de extensão “Promoção de Hábitos Alimentares Saudáveis: Da Infância ao Envelhecimento Humano” tem como uma de suas ações o ambulatório Vida Leve, em que são oferecidos atendimentos multidisciplinares para crianças e adolescentes em excesso de peso, ocorrendo todas as terças-feiras no Serviço Integrado de Saúde (SIS)/UNISC, esses atendimentos são realizados por estudantes e professores do curso de Medicina e Nutrição. Os atendimentos visam o tratamento da obesidade e prevenção de comorbidades apresentadas pelos pacientes, dessa forma, as consultas são voltadas para a melhoria de hábitos alimentares e mudanças de estilo de vida. Objetivo: Avaliar a prática e a frequência de atividade física por uma amostra de  crianças e adolescentes atendidos no ambulatório Vida Leve comparando os meses de março e julho de 2022. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, feito com dados das fichas de anamnese. Foram analisados 20 pacientes, sendo 10 atendidos em março e 10 em julho. A questão avaliada foi referente a prática e a frequência de atividade física semanal. Resultados: Os dados obtidos foram que em março, dentre os pacientes analisados, 100% praticam alguma atividade física, já em julho esse número caiu para 70% dos pacientes que praticam alguma atividade física. Sobre a frequência semanal da atividade física, em março, 30% fazem de 1 a 2 vezes na semana, 50% fazem de 3 a 4 vezes na semana e 20% fazem todos os dias. Já em junho, 30% não fazem em nenhum dia da semana, 20% fazem de 3 a 4 vezes na semana e 50% fazem esporadicamente. Conclusão: Por fim, foi possível concluir que a prática de atividade física, dentre os pacientes analisados, diminuiu no mês de julho, visto que é um mês de inverno, onde as temperaturas tendem a baixar, o que pode levar as pessoas a reduzir ou evitar fazer atividade física. Para isso, um trabalho de educação em saúde se faz necessário, visto que a prática de exercício físico regular e contínua são promotores de saúde física, emocional e social, além de auxiliar a prevenir e/ou controlar a obesidade e doenças crônicas na vida adulta.

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ISSN 2764-2135