Mostra de Extensão, Ciência e Tecnologia da Unisc

Uma pandemia, como a do coronavírus iniciada em 2020, pode acarretar inúmeras consequências à saúde mental, com isso, causando uma gama de problemas psicológicos aos indivíduos que perpassam ao evento. Essas adversidades, por conseguinte, podem produzir extremo sofrimento e tristeza aos indivíduos. Como forma de evitar o alastramento desenfreado do vírus, a OMS sugeriu que a população mundial realizasse o máximo possível de distanciamento entre si. O isolamento e o distanciamento social modificaram os comportamentos dos indivíduos, refletindo na sua forma de pensar e lidar com determinadas situações. Essa distância repentina abalou a saúde mental e trouxe, por consequência, o surgimento de crises de ansiedade e depressão aos sujeitos. Como forma de amenizar ou até extinguir esses sintomas, a intervenção da Psicologia vem de encontro a esses fatos para auxiliar os sujeitos acometidos por tais crises, através de uma escuta especializada e de forma mais célere e eficaz possível. Em geral, os serviços de apoios psicológicos têm sido recomendados de forma remota, através de diversos meios tecnológicos. Logo, esse projeto tem como objetivo verificar como a pandemia afetou a saúde mental de uma população de 26 adultos com idades entre 35 e 45 anos causando crises ansiolíticas e/ou depressivas e como a Psicologia interveio para auxiliar os indivíduos num momento de crise. O trabalho foi realizado através de uma pesquisa de forma remota, com um formulário de múltipla escolha na plataforma Google Forms. A metodologia aplicada foi a de pesquisa mista, ou seja, combinou os métodos de pesquisa qualitativos e quantitativos e teve por objetivo corroborar os resultados (qualitativos ou quantitativos). Também, observou-se a busca por psicoterapia e se ela auxiliou na diminuição dos sintomas. O instrumento de investigação utilizado foi um formulário de múltipla escolha e duas questões abertas, Os resultados mostraram que a maioria dos participantes teve mais crises de ansiedade do que depressão, sendo essa, portanto, a maior consequência da pandemia à saúde mental. Além disso, pode-se constatar que o principal desencadear de tais crises foi o isolamento social. Não obstante, o estudo também revelou que se atingiu uma grande procura por ajuda psicológica no período. Assim sendo, recomenda-se que mais pesquisas sejam realizadas, com um número maior de participantes, para que seja possível obter-se resultados ainda mais satisfatórios ao momento de pandemia que ainda vivemos. Além disso, também se espera que aumente o número de sujeitos que busquem auxílio psicológico – o qual já se mostrou muito pertinente à amenização do sofrimento mental.

Palavras-chave: Pandemia; Ansiedade; Depressão; Auxílio psicológico.