RODAS DE CONVERSAS SOBRE HEPATITES VIRAIS EM SALAS DE ESPERA: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE

Amanda Luisa Schütz Radtke, Carolina Frantz, Ketlin Aline Felden Soares, Danielly Joani Bulle, Lia Gonçalves Possuelo

Resumo


INTRODUÇÃO: As salas de espera das unidades básicas de saúde constituem-se como ambientes promissores à promoção da educação em saúde, visto que proporcionam um espaço à construção de conhecimentos entre a comunidade que aguarda o atendimento e os estudantes que elaboram práticas educativas. Assim, faz-se possível uma espera mais informativa e mais acolhedora, a fim de sensibilizar os usuários acerca do seu importante papel na manutenção da saúde, tornando-os responsáveis perante às suas futuras condutas médicas. Desse modo, desenvolveu-se, nesses espaços de acolhimento, práticas de promoção e de educação à saúde voltadas à compreensão sobre as hepatites virais, vinculadas ao “Julho Amarelo”. OBJETIVOS: Orientar os pacientes que aguardam por atendimento em salas de espera sobre as hepatites virais. METODOLOGIA: Foram realizadas ações expositivas e coleta de dados, nas salas de espera de quatro unidades básicas de saúde do município de Santa Cruz do Sul, no mês de julho de 2022.As orientações foram realizadas por bolsistas do projeto Pró-Saúde da Universidade de Santa Cruz do Sul. Foram distribuídos materiais informativos sobre as hepatites virais para a orientação dos pacientes e, também,  realizaram-se rodas de conversa com os pacientes. As salas de espera foram organizadas com cartazes e balões, de modo a chamar a atenção para o “Julho Amarelo”. Foram coletados dados dos pacientes da sala de espera, os quais referiram a sua idade, o seu sexo, os seus conhecimentos prévios sobre hepatites e a sua situação vacinal para hepatite B (HBV).RESULTADOS: Um total de 45 pacientes participaram da atividade, sendo 78% do público composto por mulheres. Entre as mulheres, 66% estão imunizadas para HBV, 28% delas não estão imunizadas e 6% não souberam informar sua situação vacinal. Entre os homens, 60% estão imunizados para HBV, 30% não estão e 10% não souberam informar a sua cobertura vacinal. CONCLUSÃO: As atividades realizadas em salas de espera proporcionam, por meio das rodas de conversa, ampla troca de informações. Assim, possibilita-se o conhecimento acerca da realidade dos pacientes que compõem a comunidade, nesse caso, relativo às hepatites, sobretudo, para a quantificação dos dados vacinais do público compreendido. Por conseguinte, as atividades acadêmicas de conscientização social, como a apresentada, são de extrema significância para a saúde comunitária, principalmente, para a efetiva cobertura vacinal, neste: debate-se sobre as silenciosas hepatites virais.


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ISSN 2764-2135