AS PERSPECTIVAS PARA O FUTURO DA RELAÇÃO TRABALHO E SAÚDE

Autores

  • Manoela da Silva UNISC
  • Flavia de Oliveira Regio UNISC
  • Cassiandra Joaquim Sampaio UNISC
  • Marcus Vinicius Witczak UNISC

Resumo

Vinícius

O Serviço de Reabilitação Física – Nível intermediário (SRFis), é um projeto de extensão universitária que desenvolve suas atividades na Clínica de Fisioterapia da Unisc. Vinculado ao Sistema Único de Saúde (SUS), tem como princípio promover a atenção em saúde e a formação de profissionais, tratando-se de um serviço-escola. Atua de forma multiprofissional e interdisciplinar com estudantes e professores dos cursos de Fisioterapia, Psicologia, Enfermagem, Serviço Social e Terapia Ocupacional. Com a pandemia da COVID-19, os trabalhadores do SRFis, precisaram reinventar novas formas de desempenhar o trabalho e pensar a saúde. Pois foi no contexto de trabalho, que se encontrou  um foco estratégico de prevenção e controle da doença. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho, é discutir as repercussões da pandemia COVID-19 nas relações trabalho e saúde, sob a perspectiva da saúde do trabalhador. Trata-se de um estudo descritivo com uma perspectiva qualitativa, que apresentará os desdobramentos do trabalho e os cuidados com a saúde dos trabalhadores do SRFis durante a pandemia. Uma pandemia naturalmente causa impactos na saúde, entre outras áreas, entretanto, estes podem ser minimizados quando a conjuntura favorece a garantia de direitos. No SRFis, a rotina foi alterada para a preservação da saúde e dos pacientes. Foram efetivados protocolos de biossegurança nas atividades de triagens, no ambulatório de feridas e nas práticas de reavaliações. Antes de iniciar os atendimentos, é necessário realizar a paramentação, seguindo a regulamentação de segurança. Além disso, as triagens passaram a ser agendadas em horários pré-determinados, a  equipe faz uso de equipamento de proteção individual: máscara, luvas e jalecos descartáveis. O mesmo acontece com as reavaliações seguindo os protocolos. Além disso, todos os pacientes são agendados previamente evitando aglomerações, pois anteriormente era por ordem de chegada  . No ambulatório de feridas, passou-se a ter agendamentos mais espaçados, para que fosse possível realizar a higienização do local e dos equipamentos. Além do risco de contaminação, é preciso destacar os efeitos imediatos de ansiedade e estresse entre trabalhadoras(es). Do mesmo modo, é preciso considerar ainda que a força de trabalho em saúde ocupa lugar de destaque, tendo em vista sua centralidade, especialmente reconhecida na manutenção da rede de assistência. Em meio à crise sanitária que esta pandemia representa, a visibilidade alcançada pelas(os) trabalhadoras(es) da saúde expressa neste momento sua vital importância.

Biografia do Autor

  • Manoela da Silva, UNISC
    UNISC
  • Flavia de Oliveira Regio, UNISC
    UNISC
  • Cassiandra Joaquim Sampaio, UNISC
    UNISC
  • Marcus Vinicius Witczak, UNISC
    UNISC

Publicado

2021-10-20

Edição

Seção

Ciências Biológicas e da Saúde