APTIDÃO FÍSICA RELACIONADA À SAÚDE DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES PARTICIPANTES DO PIBID/UNISC - EDUCAÇÃO FÍSICA

Thais Gisele Oliveira dos Santos, Leandro Tibiriçá Burgos, Miriam Beatris Reckziegel, Miria Suzana Burgos

Resumo


ResumoIntrodução: Atualmente, por meio de testes de indicadores de saúde, observa-se que crianças e adolescentes apresentam níveis insatisfatórios de aptidão física. Também são observados elevados níveis de sobrepeso e obesidade nessa população, o que preocupa por sua relação com as doenças cardiovasculares e metabólicas. Objetivo: verificar e comparar o perfil de aptidão física relacionada à saúde de crianças e adolescentes de uma escola estadual do município de Santa Cruz do Sul-RS. Método: o estudo transversal tem como sujeitos 62 crianças e adolescentes, na faixa etária de 6 a 16 anos, participantes das aulas de Educação Física, monitoradas pelo Programa de Iniciação à Docência (PIBID) da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC). Foram realizados os testes para a avaliação dos indicadores de risco à saúde: índice de massa corporal (IMC), sendo classificado pelas curvas de percentis da Organização Mundial da Saúde (WHO, 2007); teste de flexibilidade de sentar e alcançar com o banco de Wells, sendo classificado em desejável e indicador de risco pelos protocolos do Projeto Esporte Brasil (PROESP-BR, 2009); teste de resistência abdominal e teste de aptidão cardiorrespiratória (APCR), sendo classificados como zona saudável e zona de risco à saúde também pelo PROESP-BR (2016). Resultados: os resultados apontaram que as crianças e adolescentes apresentaram diferenças significativa nos valores de IMC (p=0,017), flexibilidade (p=0,044), abdominal (p=0,243) e APCR (p=0,005). Por meio das médias, pode-se verificar maiores níveis de flexibilidade em crianças (14,89 cm), quando comparadas a adolescentes (12,36 cm). Por outro lado, as médias de APCR foram superiores nos adolescentes (553,42 m). Em relação ao IMC, houve diferença entre crianças e adolescentes (p<0,001), bem como notável a frequência de sujeitos com sobrepeso e obesidade, em que as crianças apresentaram 44,8% de sobrepeso e 24,1% de obesidade; já os adolescentes, 15,2% apresentam sobrepeso e 21,2% obesidade. Na1Graduanda, Bolsista de Iniciação à Docência, Subprojeto Química, Escola Estadual deEnsino Médio Willy Carlos Frölich, UNISC.2Graduanda, Bolsista de Iniciação à Docência, Subprojeto Química, Escola Estadual deEducação Básica Estado de Goiás, UNISC.3Doutor(a), Coordenadores de Área, Subprojeto de Química, UNISC.flexibilidade, 100% das crianças e 97,0% dos adolescentes demonstraram baixos níveis. No teste de resistência abdominal, 84,8% dos adolescentes e 55,2% das crianças encontram-se na zona de risco à saúde. Já no teste de APCR, nenhum dos indivíduos alcançou o nível de zona saudável. Conclusão: Por meio da realização dos testes com os escolares, foi possível verificar que a maioria das crianças e adolescentes apresentam sobrepeso e obesidade. Do mesmo modo, observa-se elevada frequência de baixos níveis de flexibilidade, resistência abdominal e APCR, tanto nas crianças, quanto nos adolescentes.Palavras-Chaves: Indicadores de saúde, crianças, adolescentes.

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