Contação de histórias: relato de uma ação formadora
Resumo
O presente resumo apresenta as atividades desenvolvidas nas bibliotecas infantis do Colégio Professor Luiz Dourado e da Escola Santa Cruz, localizadas em Santa Cruz do Sul, por meio do Subprojeto Letras Português. Compreendendo a biblioteca infantil como um espaço que oportuniza às crianças desenvolver o gosto pela leitura, organizamos diversas atividades, como contações de histórias de terror, de clássicos infantis, de contos e a leitura de poesias. Frente a isso, decoramos o espaço de acordo com o tema a ser trabalhado; além disso, desenvolvemos atividades após cada oficina, como: trabalhos com dobraduras; cordéis; criação de histórias, orais e escritas; sarau poético; e desenhos. Os encontros nas bibliotecas acontecem semanalmente com as turmas das séries iniciais. Nós, enquanto bolsistas, assumimos o compromisso de contribuir para o desenvolvimento do pensamento crítico e para uma aprendizagem significativa, através da ludicidade. A arte de contar histórias sempre encantou as pessoas em todo o mundo, pois elas são uma forma de ensinar e de aprender. O mediador, ao fazer a narrativa, adapta a história à sua maneira, colocando nela um pouco de sua alma. Por mais que a essência da narrativa seja1 Graduanda em Letras Português/Inglês; bolsista subprojeto PIBID UNISC Letras Português; escola Santa Cruz2 Graduanda em Pedagogia; bolsista subprojeto PIBID UNISC Letras Português; Colégio Luiz Dourado3 Graduanda em Letras Português; bolsista subprojeto PIBID UNISC Letras Português; Colégio Luiz Dourado4 Graduando em Letras Português; bolsista subprojeto PIBID UNISC Letras Português; escola Santa Cruz5 Professora Doutora em Letras do Departamento de Letras; Coordenadora do subprojeto PIBID UNISC Letras Portuguêspreservada, ela se adéqua às realidades da vida do seu narrador. Quando se conta uma história, se desperta no ouvinte diferentes emoções, criando, assim, uma experiência única a cada momento. Dentro da relação contador e ouvinte, acontece uma transformação de estado de espírito, tanto de quem conta quanto de quem escuta, possibilitando a criticidade do olhar em relação ao mundo de hoje, à nossa sociedade, à nossa cultura e às nossas funções como cidadãos. (MACHADO, 2004, p.32). Visando estar mais próximo do ouvinte e seduzi-lo para a trama, nós buscamos novas formas de atrair sua atenção. Ao refletirmos sobre nossa atuação, acreditamos que a contação de histórias pode criar uma rede de interação entre professores e alunos. Percebemos, também, que durante nossa atuação os alunos ampliaram sua imaginação, seu gosto pela leitura e sua criatividade na produção escrita.
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