RECREAÇÃO NO HOSPITAL SÃO SEBASTIÃO MÁRTIR, DE VENÂNCIO AIRES - RS
Resumo
Introdução: A Recreação Terapêutica é entendida como restabelecimento, restauração, recuperação; é a atitude mental de quem deixa fluir o aspecto lúdico da vida, conciliando a diversão e a terapia através de atividades e dinâmicas estabelecidas conforme a necessidade de cada paciente, tornando a passagem pelo hospital menos traumática, já que contribui para amenizar as sequências de maus momentos, agindo como um fator motivante, oportunizando a liberação de fantasias, criatividades e liberdade de expressão, além de fortalecer as interações entre família, profissionais envolvidos e outras crianças. A recreação no ambiente hospitalar se torna de fundamental importância devido a convivência com a descontração e a alegria que as ações lúdicas proporcionam. A correlação do bom humor, alegria e dos sentimentos positivos na prevenção de doenças e no auxilio à recuperação de diversas patologias fica cada vez mais evidente. A Recreação Terapêutica faz parte do Projeto multidisciplinar denominado Atenção a Saúde da Criança e do Adolescente (PASCA). Objetivo: Esse trabalho tem como objetivo apresentar as atividades recreativas desenvolvidas no Hospital São Sebastião Mártir. Metodologia: As atividades são desenvolvidas tanto pelo método dirigido como livre e sempre adequadas às limitações impostas pelas patologias, tais como jogos diversos, jogos dramáticos (faz de conta: como casinha, carrinho, telefonar) jogos de montagem (lego, quebra-cabeça), atividades de desenho, pintura, jogos de cartas (uno), forca, pontinho, stop. Para as crianças acamadas, os jogos e brinquedos são levados até os leitos para que as crianças escolham os de sua preferência. Após o uso dos brinquedos e jogos, esses são higienizados com flanela e álcool (70%). Em datas festivas são realizadas atividades para comemoração e confraternização. O número de atendimentos é registrado diariamente pelo bolsista. Resultados: Durante o primeiro semestre deste ano foram realizados 63 atendimentos na sala de recreação e 60 atendimentos nos leitos. Esse ano, no início do semestre, o hospital passou por alguns reveses e as crianças internadas tiveram que ser transferidas para outra ala, junto aos adultos. Sendo assim, um número muito reduzido de crianças ficou internada, sendo a maior parte, bebês e crianças com até 2 anos de idade, o que fez com que a freqüência à sala ficasse também reduzida. Tivemos, portanto, até julho, apenas 14 atendimentos na sala de recreação e 13 atendimentos nos leitos. Passado o revés, nesse segundo semestre, as crianças internadas voltaram à ala antiga, facilitando assim seu tratamento médico e as atividades recreativas desenvolvidas pela Recreação Terapêutica do PASCA. Conclusão: As atividades desenvolvidas são diversificadas e adaptadas aos usuários e também às diversas circunstâncias apresentadas pelo cotidiano do ambiente hospitalar.
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