UNISC INCLUSÃO DIGITAL

Tifany Figueira Cunha, Emigdio Henrique Engelmann, Marcia e Jochims Kniphoff da Cruz

Resumo


 

A Inclusão é um das palavras mais citadas nos dias atuais, tanto em estudos científicos como na mídia em geral. Com este embasamento e neste propósito, a Informática vem sendo um recurso de inserção e cultura social, consequentemente, o Projeto de Extensão Unisc Inclusão Digital é executado por professores e alunos do curso de Licenciatura em Ciência da Computação da Universidade de Santa Cruz do Sul e conta com a parceria de vários programas e entidades, atendendo a comunidade de Santa Cruz do Sul e cidades vizinhas. Disponibilizando de Oficinas de Informática desde o nível básico a conteúdos específicos para todas as idades. Este resumo enfatiza os atendimentos realizados com a Terceira Idade. O Projeto tem como objetivo trazer algo a mais na vida dos idosos, desafiando a insegurança e trazendo mais aprendizados e conhecimentos tecnológicos no seu dia a dia. Segundo o sociólogo Manuel Castells (2001) “O diferencial desse paradigma tecnológico está ligado às tecnologias de processamento da informação e ao impacto que essas tecnologias induzem na geração e utilização do conhecimento no mundo de hoje”. No primeiro semestre do ano de 2011, teve como parceiros: a Prefeitura Municipal de Rio Pardo e a Delegacia de Polícia de Santa Cruz do Sul, que na qual disponibilizaram laboratórios para que os bolsistas realizassem oficinas de Informática para Idosos. Para o segundo semestre de 2011 ter-se-á a permanência da Delegacia de Polícia e o Programa Terceira Idade como parceiro, sendo as oficinas realizadas nos laboratórios da Universidade. A metodologia utilizada é desenvolvida sobre conteúdos próprios para a terceira idade e com apresentação de visual atraente, para chamar a atenção dos idosos. Nas oficinas são ensinadas ferramentas básicas e introdutoras da informática, como: atividades para aperfeiçoamento com o mouse, digitação e formatação, comunicação via Internet e e-mail. Conforme Pasqualotti (2008), “para que essa tecnologia seja acessível aos idosos, isto é, para não haver rejeição por parte desse grupo social, é preciso empregar na sua modelagem, desenvolvimento e implementação modelos mentais voltados para a capacidade desses sujeitos de entender e perceber [...]”. Durante a atuação do ano de 2011 é importante destacar que a procura pelas oficinas foi e é intensa. A satisfação dos participantes tem um resultado surpreendente, na qual muitos acabam retornando as mesmas oficinas e trazendo mais pessoas para participarem e auxiliam uns aos outros nas atividades. No primeiro semestre do ano de 2011, foram atendidos 20 beneficiados e todos com o propósito de continuidade. Para o próximo semestre pretende-se atender em outros laboratórios e também outras cidades.

 


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