PROJETO: 223EDUCAÇÃO SEXUAL: FORMANDO REDES DE SOCIALIZAÇÃO224
Resumo
Introdução: A sexualidade240 mais que uma função biológica reprodutiva é uma experiência humana fundamental que engloba o prazer, a identidade sexual, afetividade, intimidade e experiências fisicas, socioculturais, emocionais e cognitivas.240 Tendo ocupado lugar de significativa relevância nas inúmeras inquietações que assolam a comunidade em geral, tanto em seus campos de educação quanto da saúde, contribuindo assim com preocupações240 que vêm atingindo cada vez mais a juventude, independente da classe social e econômica entre outras, acerca dos problemas como: saúde sexual e reprodutiva, gravidez precoce, aborto inseguro e DST´s e a sua repreensão e negação trazem consequências que são sentidas há anos. Trabalhos como este projeto trazem uma nova perspectiva de futuro e demostram sua realidade. Objetivos: Promover, através do estudo e implantação de ações socioeducativas, a tomada de consciência por parte dos docentes e discentes e, em decorrência destes, da comunidade em geral para a temática da sexualidade, apontando para as questões que valorizem a melhoria da qualidade de vida. Contribuir para a compreensão da realidade, para a troca de saberes e propostas de ações que visem auxiliar o docente na sua pratica pedagógica e discutir temas voltados à sexualidade humana. Viabilizar a formação de redes dentro da Universidade para atingir as diferentes áreas da saúde, da educação e ciências humanas, prestando assessoria às escolas participantes, no caso a E.M.E.F240localizada em Santa Cruz do Sul. Metodologia:240 Foram realizadas reuniões entre os bolsistas e os professores colaboradores para um maior entendimento sobre os assuntos a serem trabalhados nas intervenções e realização de conversas expositivas para melhor compreensão do que é sexualidade e de como abordar o tema em várias fases do desenvolvimento humano. Pesquisa para elaboração de materiais para apresentação nas escolas participantes e intervenções na240E.M.E.F240 realizadas às terças, quartas e quintas-feiras, no turno da manhã, com três sétimos anos, três sétimas séries e duas oitavas, onde cada dia seria conduzido por um grupo de três a quatro bolsistas. Nas reuniões foi decidido que as intervenções seriam realizadas em sete etapas (sendo ajustadas conforme o que surgir na atividade de diagnóstico): reunião com pais e professores (05/06/2012), segunda feira; reunião de diagnóstico com os alunos (questionário e dinâmica do sol); fisiologia, anatomia, puberdade e ato sexual; DST e gravidez; gênero e orientação sexual; ficar, namorar e afetividade e projeto de vida. Principais resultados: No questionário respondido pelos alunos, nos chamou a atenção que a maioria dos alunos teriam tido relação sexual, mas não sabiam o que era ejaculação, ereção ou masturbação. Questões240feitas por eles, que para muitos seriam ridículas, para eles era o básico que faltava, o uso de palavras coloquiais que não sabiam o significado, sendo a participação dos alunos uma aliada e um desafio, pois a cada semana traziam um novo questionamento, principalmente, sobre a relação sexual. Nas dinâmicas demonstraram entusiasmo e compreensão do tema, trazendo vivências acontecidas na comunidade e seus dilemas para discussão. Conclusões do trabalho: Não é fácil abordar este tema de tamanha complexidade entre os jovens nas escolas, pois há diferentes identidades, formas de pensar, crenças e mitos já formados ou, muitas vezes, não há ainda uma240opinião formada a respeito do assunto.
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