TAXA DE AMAMENTAÇÃO EM UM CENTRO MATERNO INFANTIL LOCALIZADO NO VALE DO RIO PARDO: ESTUDO REALIZADO ATRAVÉS DO PROJETO PRÓ-SAÚDE III E PET-SAÚDE - REDES DE ATENÇÃO SUBPROJETO REDE CEGONHA

ANGELITA DOS SANTOS COSTA DA SILVA, BRUNA FERNANDES PEREIRA, SILVANA GIOVELLI, THAÍS EISS, JANINE KOEPP

Resumo


Introdução: O aleitamento materno, além de promover uma nutrição adequada na primeira infância, promove o vínculo entre mãe e bebê e contribui para a redução da morbimortalidade infantil. A prática da amamentação adequada, exclusiva até seis meses de idade e acompanhada de complementação, no mínimo, até os dois anos de vida, é efetiva na redução da mortalidade infantil, nas taxas de infecções respiratórias e nos episódios de diarreia. Objetivo: Esse estudo teve como objetivo conhecer as taxas de amamentação de uma pequena amostragem das gestantes que realizam pré-natal no Centro Materno Infantil (CEMAI) e compará-las com dados nacionais e com os esperados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Metodologia: O presente artigo caracteriza-se por ser um estudo de caráter observacional descritivo transversal com a utilização de uma amostragem acidental. Foi realizado no Centro Materno Infantil do município de Santa Cruz do Sul, Estado do Rio Grande do Sul, através do projeto Pró-Saúde III e PET-Saúde Redes de Atenção - Rede Cegonha. O estudo foi desenvolvido no período de 3 a 26 de julho de 2013. Foram entrevistadas 39 gestantes presentes na sala de espera, aguardando atendimento para a realização de consulta pré-natal no CEMAI, as quais correspondem ao material de estudo. A pesquisa foi realizada através de perguntas sobre a ocorrência ou não de amamentação nas gestações anteriores e sobre o seu tempo de duração, quando houve amamentação. Principais resultados: Observou-se no estudo realizado, uma alta prevalência de aleitamento materno na amostra estudada de 92%, bem acima da média da região Sul, no ano de 2012, de 23,7% em crianças dos 18 aos 24 meses. Apesar do alto índice de prevalência de amamentação no CEMAI, a duração de amamentação foi de 20,62 meses, o que classificaria o Centro, segundo critérios da OMS, na categoria de duração de aleitamento materno (AM) em "ruim" (entre 18 e 20 meses), uma vez que não foi atingido o mínimo de aleitamento de 2 anos de idade. Conclusão: Concluiu-se que uma correta atuação dos profissionais de saúde, informando sobre a importância da amamentação, certamente, aumentarão as taxas de aleitamento materno em serviços de saúde e que, reunidos, resultarão em aumento nas taxas nacionais, que se encontram abaixo do esperado, tanto pela OMS, quanto pelo Ministério da Saúde. Dessa forma, com a correta prática de aleitamento materno, como o preconizado, haverá inúmeros benefícios não só para a saúde e desenvolvimento infantil, como também para a saúde e o bom desenvolvimento social.


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