ALFABETIZAÇÃO ATRAVÉS DO LETRAMENTO: ATIVIDADES COM O ALFABETO

CRISTINE INES RATHKE, LAURA VIRGINIA LIMBERGER, CARLA LAVINIA PACHECO DA ROSA

Resumo


No primeiro semestre do ano de 2013, trabalhamos na Escola Estadual de Ensino Médio Nossa Senhora do Rosário, localizada no Bairro Cohab-Independência, da Cidade de Santa Cruz do Sul. Ingressamos nesta escola através da bolsa Capes-Pibid/UNISC, atendendo na modalidade Oficina de Aprendizagem, reunindo o grupo em uma sala disponibilizada pela escola, no turno inverso do turno regular. Primeiramente tínhamos em nosso grupo em torno de sete (7) alunos de 2o e 3o ano do Ensino Fundamental. Com as testagens realizadas conseguimos concluir que a maioria destes alunos apresentavam dificuldades em reconhecer e utilizar o alfabeto. Iniciamos então com o grupo algumas atividades relacionadas ao processo de construção deste conhecimento, pois não basta que o alfabeto esteja afixado nas paredes da sala de aula, é preciso mobilizar e problematizar o uso das letras nos contextos de leitura e de escrita.Trabalhamos com o Alfabeto Móvel, como suporte para essa aprendizagem, confeccionado pelos próprios alunos. Durante a confecção íamos realizando alguns questionamentos com sobre o uso do material. Foram realizadas atividades como distribuir diversas imagens e propor a eles que escrevessem a imagem utilizando o alfabeto móvel e depois, copiar a palavra no caderno. Os alunos também escreviam as palavras no quadro como uma forma de discutirmos a sua forma convencional de escrita e leitura. Realizaram a escrita de frases utilizando o alfabeto móvel, com o objetivo de auxiliar na escrita e na interpretação. Este trabalho enriqueceu nossas aulas, tornando-se uma excelente estratégia para os alunos refletirem sobre a base alfabética, utilizando as letras móveis como suporte. Os jogos de alfabetização são um recurso importante para auxiliar no processo de ensino e aprendizagem desses alunos, que ainda apresentam bastante dificuldade na leitura e escrita.. Outra atividade realizada foi a montagem do alfabeto pelas próprias crianças, a partir de recortes de jornais e revistas. Em grande grupo, pesquisaram letras, recortaram e fizeram a colagem das mesmas no caderno, observando a ordem alfabética convencional. Essa atividade impulsionou a problematização, a curiosidade, a capacidade de percepção visual, a troca de experiências e o esclarecimento das dúvidas. Com isso, as aulas de alfabetização ficam mais interessantes e as crianças não se sentem pressionadas pela obrigação de aprender a ler e escrever, mas o processo vai acontecendo de forma gradual, sem muitas regras que deixem os alunos tensos. À medida que forem dominando o alfabeto, as letras devem aparecer de outras formas. O processo de aprendizagem dos alunos mostra avanços. As professoras estão trazendo questões bem positivas para nossos encontros. Essa socialização entre bolsistas e professoras faz com que as possibilidades de troca melhorem o processo de ensinar e aprender.


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