COMO MINIMIZAR O CALOR NA PARTE TRASEIRA DE UM VEÍCULO BAJA
Resumo
O "Baja SAE" é uma competição mundialmente conhecida e que é realizada anualmente entre instituições de ensino superior. Possui o patrocínio de grandes empresas do setor automotivo. No projeto do veículo, os alunos aplicam os conhecimentos adquiridos nas instituições de ensino trazendo a realidade da profissão de engenheiro para dentro da sala de aula. Por esse motivo, foi criada a equipe "Baja Univates", na qual é projetado e executado um veículo fora de estrada para participar de uma competição nacional. No projeto do veículo estão envolvidos alunos dos cursos de Engenharia Mecânica e Engenharia de Controle e Automação. Durante a competição, o veículo será avaliado pelos juízes e submetido a provas estáticas, dinâmicas e à competição na pista off Road, desenvolvida pela SAE, organizadora do evento. Um dos principais componentes do veículo é a CVT (Continuously Variable Transmission) e desde o início pensava-se no calor que o motor e a CVT poderiam gerar na parte traseira do veículo e, consequentemente, no aumento de temperatura desenvolvido, além de que impactos poderiam gerar na concepção do projeto. Desta forma, foram buscadas informações a respeito, como por exemplo temperatura média do motor e CVT, além do posicionamento dos mesmos, bem como as melhores formas de redução do impacto negativo gerado sobre os componentes devido a esse acréscimo na temperatura. Na última etapa Sul da competição "Baja SAE Brasil", realizada entre os dias 13 e 25 de novembro de 2012, em Gravataí, executamos um benchmarketing dos concorrentes, em que se observou que algumas equipes tiveram problemas, como por exemplo superaquecimento de determinados componentes em seus veículos. Então, visando a minimizar este impacto, buscou-se otimizar o projeto para que abrangesse uma solução para o superaquecimento dos componentes na parte traseira do Baja. Com certeza o aquecimento exagerado dos componentes traseiros do veículo acarretaria em uma vida útil menor, ou seja, haveria um desgaste precoce das peças pertencentes ao sistema, tais como polias rolamentos e redentores, partindo também do princípio de que um sistema bem refrigerando funciona melhor e dura mais. A solução encontrada foi criar um relevo na carenagem lateral do veículo que possibilitasse a entrada do ar frio onde está localizado o motor. A CVT, por sua vez, pelo fato de ser um componente móvel, precisaria ficar isolada do conjunto, por isso foi criada uma capa protetora com dois orifícios abertos em suas extremidades, um para a entrada da corrente de ar e outro para a saída, fazendo com que todo o sistema tivesse uma ventilação considerável.
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