AVALIAÇÃO DO DIÂMETRO DE CONES ACESSÓRIOS CALIBRADOS POR RÉGUA CALIBRADORA

DANIEL RENNER, MARTINA GONCALVES PIOVESAN, RAFAEL TREVIZAN MISTURA

Resumo


Introdução: O insucesso do tratamento endodôntico está frequentemente relacionado à obturação incompleta dos canais radiculares. Objetivos: A finalidade deste trabalho foi apresentar o projeto de pesquisa do trabalho de conclusão de curso que trata da calibração dos cones acessórios em réguas especiais para este fim. Para AGUIAR; CAVALCANTI; COELHO, 2005 a adaptação do cone principal ao batente apical é o principal fator para promover o selamento apical, pois evita a recontaminação do canal radicular e o extravasamento do cimento obturador. AGUIAR et al., 2007 afirma que240 a presença de espaços no interior do canal propicia o desenvolvimento de um processo infeccioso. CUNHA et al. (2003) conclui com sua pesquisa que falta de padronização dos cones principais é a causa240 das falhas do tratamento endodôntico. Para KOPPER et al., 2007 a obturação do canal radicular deve ser tridimensional para evitar a recontaminação. WAECHTER et al., 2009 determina que os cimentos endodônticos promovem o selamento da obturação, mas além disso é necessário dar reforço para aumentar o volume do material sólido e minimizar a quantidade de cimento. Os cones padronizados devem apresentar calibre compatíveis com os instrumentos endodônticos e por isso são utilizados como cones principais. Assim, AGUIAR; CAVALCANTI; COELHO, 2005 sugere que para alcançar a adaptação deve-se buscar o travamento apical. AGUIAR; CAVALCANTI; COELHO, 2005 explica que, para alcançar o ajuste do cone principal ao comprimento de trabalho é preciso encontrar o travamento do mesmo. Isso sugere que, o calibre dos cones principais e os instrumentos endodônticos devem ser compatíveis. Entretanto, os cones principais padronizados frequentemente não apresentam compatibilidade com as limas endodônticas. Frente a isso, Cunha et al. (2003) relaciona o insucesso do tratamento endodôntico à falta de padronização dos instrumentos e matérias obturados e conclui com sua pesquisa que a régua calibradora favorece uma maior segurança para o profissional na escolha do cone de guta-percha. No estudo, foram utilizados cones acessórios F da marca Dentsply (Dentsply/Maillefer Indústria e Comércio Ltda., Petrópolis, RJ), lâmina de bisturi, duas réguas calibradoras uma da marca Prisma® (Instrumentos Odontológicos Ltda) e a outra Dentsply/Maillefer (Indústria e Comércio Ltda., Petrópolis, RJ), uma régua milimetrada da marca Dentsply/Maillefer (Indústria e Comércio Ltda., Petrópolis, RJ), e um paquímetro digital eletrônico. Primeiro os cones acessórios foram transformados em cones principais, nas réguas calibradoras. Os cones foram inseridos nos furos que identificam o diâmetro da ponta. Em seguida, a ponta do cone que ultrapassou o furo foi cortada com a lâmina de bisturi número 15. Este procedimento foi padronizado para as duas marcas comerciais de réguas calibradoras. Os furos que foram testados são os de calibre 35, 40, 45, 50, com 10 cones para cada um deles e para cada régua. A partir dos cones calibrados iniciou-se a aferição do diâmetro D0 dos mesmos. Utilizou-se o paquímetro digital para medir o diâmetro D0 do cone (D0 é o diâmetro da ponta do cone) aproximando as duas extremidades de suas pontas até atingir leve resistência de que elas estão encostadas no cone fazer a leitura no display digital. Resultados: Os resultados estão em fase de tratamento estatístico.


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