GESTANTES USUÁRIAS DE DROGAS, VINCULADAS AO CAPS AD III DO MUNICÍPIO DE SANTA CRUZ DO SUL 226 ABORDAGENS ATRAVÉS DO PET SAÚDE 223REDES DE ATENÇÃO II224

LARISSA LIBIO , STEPHANIE ARIELE AVILA CARDOSO, PRISCILA MEDEIROS SUITA, EDNA LINHARES GARCIA, MICHELE ALMEIDA FAVERO

Resumo


Introdução: O Programa de Educação pelo Trabalho 226 PET SAÚDE 223Redes de Atenção II224 226 Gestantes Usuárias de Crack, em parceria com a Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC e serviços de saúde pública visa promover a atenção à gestantes usuárias de drogas atendidas na rede, integrando estudantes, professores e profissionais da saúde. Objetivo:240Apresentar a realidade de gestantes e puérperas usuárias de drogas atendidas no Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas III (CAPS AD III) de Santa Cruz do Sul, no período de agosto de 2013 a agosto de 2014, abordando a atual situação familiar de seus filhos. Metodologia:240Os dados foram colhidos a partir dos prontuários e atendimentos realizados pelas bolsistas e preceptores do PET. Resultados:240Neste período foram atendidas pelo serviço 226 através de livre demanda e/ou busca ativa 226 13 mulheres entre 20 e 39 anos, em situação de gestação ou puerpério. Das 13 mulheres atendidas, 03 continuam gestantes, 07 tiveram seus filhos encaminhados para instituição de adoção e 02 permanecem com seus filhos e em acompanhamento no CAPS AD III. É desconhecida a situação atual do filho de uma destas mulheres. Conclusão:240Baseando-se nesses dados, concluímos que a maioria das gestantes usuárias de drogas atendidas no serviço não consegue reduzir/cessar o uso, o que dificulta o processo de cuidado com seu período gestacional, influenciando diretamente na relação com o bebê. Frente a tal situação, a possibilidade de destituição do poder familiar se torna possível, ocorrendo por determinação judicial. Desta forma, quando as mães não conseguem manter abstinência, reduzir o uso ou realizar movimentos para isso, esta destituição torna-se fato. Fatores como condições financeiras, emocionais, sociais e carência familiar, comuns a estas mães usuárias de drogas, também influenciam a retirada do filho. Observamos, em alguns casos, mães formalizarem o encaminhamento para a adoção, deixando-nos com indagações sobre tratar-se de impossibilidades psíquicas implicadas nos comportamentos de uso extremo da droga ou do 223não desejo pela criança224, o qual se manifesta no desinteresse de ficar com o filho. A mãe que deseja reaver a guarda de seu filho deve demonstrar interesse e realizar movimentos em prol de seu tratamento. O trabalho das bolsistas do PET consiste em auxiliar essa mulher no tratamento, composto por grupos terapêuticos, oficinas, acompanhamento multiprofissional, organização da vida, assim como o resgate/criação do vínculo com o bebê e da conscientização da sua importância como mãe. Constatamos que muitas mães permanecem no serviço por um curto espaço de tempo. Chegam motivadas em reaver a guarda do filho, porém, apesar de conseguirem realizar alguns esforços, sucumbem, recaindo no uso compulsivo e desistindo de lutar pela guarda dos filhos, culminando no e


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