TRABALHANDO CONCEITOS E PREPARO DE SOLUÇÕES EM OFICINAS EXTRACURRICULARES

CASSIA BETINA THOMAZ, MAYELLIN RAMAO HOFFMANN, NÁDIA DE MONTE BACCAR, ANA LUCIA BECKER ROHLFES, WOLMAR ALIPIO SEVERO FILHO

Resumo


Introdução: Em uma oficina de laboratório de química sobre soluções realizada pelos bolsistas do240Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), executada na Escola Estadual de Ensino Médio Santa Cruz, que teve como objetivo fazer com que os alunos despertassem o seu interesse sobre este conteúdo e aprendessem na prática como funciona o preparo de uma solução. E também reforçar como são desenvolvidos os cálculos de massa e volume. A oficina abrangeu uma turma do segundo ano de ensino médio, sendo uma atividade extracurricular. Nesta atividade foram atendidos vinte e cinco alunos no laboratório de ensino de ciências da escola. Objetivo: A proposta para a realização dessa prática foi sugerida pela supervisora escolar e professora titular de química na escola, por este mesmo assunto estar sendo trabalhado em sala de aula. Foi feito então o planejamento desta oficina como foi solicitado. Metodologia: Já na oficina, foi realizado um experimento para demonstração de como é feito o preparo de soluções, utilizando medidas de massa e volume para fazer os cálculos. Logo após, a turma foi dividida em quatro grupos, dois grupos por bancadas e colocou-se sobre as mesmas as vidrarias que iriam ser necessárias para que então eles pudessem preparar suas próprias soluções. Os grupos tiveram sobre suas bancadas produtos comuns do dia a dia para realização do experimento como açúcar, café, sal e gelatina. Cada grupo recebia uma quantidade de massa para ser pesada e uma quantidade de volume a ser medido. Explicou-se para os alunos também a diferença entre dissolver e diluir, para que então cada grupo soubesse o que estava sendo executado. Depois de terem terminado a preparação de suas soluções, foi solicitado que cada grupo dissesse as quantidades de massa e volume utilizados, para que fossem calculados os valores de concentração comum obtidos. Resultados: No final da oficina, percebeu-se que nem todos os alunos presentes se interessaram pela atividade. Houve um pequeno número de alunos que se interessaram no momento dos cálculos, por este também ser conteúdo trabalhado em sala de aula, que necessitavam então deste conhecimento para avaliação escolar. A atividade tornou-se positiva para estes alunos, que com a realização dos experimentos e seu manuseio, puderam observar e compreender o assunto, e então saber de onde surgem e em que são aplicados os cálculos aprendidos em sala de aula. Conclusão: Observou-se a falta de afinidade com a área da química e muitos só apresentam interesse com relação a atividades em que aconteçam reações com mudanças de cor, explosões, entre outros. Cada vez mais é observada esta falta de afinidade vinda dos alunos. Acredita-se que seja pela forma com que a química lhes é apresentada em sala de aula, como um mero conteúdo que precisam aprender para avaliação escolar, e provas futuras como vestibulares e concursos. Espera-se que com estas oficinas práticas/expositivas seja possível mudar esta visão contorcida do que, e para que, realmente serve a química e a ciência.

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