PROGRAMA DOMICILIAR DE REABILITAÇÃO RESPIRATÓRIA E A HIGIENE DO SONO: VIVÊNCIA DURANTE O EVENTO ESTAÇÃO UNISC

Barbara Hellen Pereira, Laura Inês Kist, Júlia Cabral Gassen, Kamila Mohammad Kamal Mansour, Tânia Cristina Malezan Fleig

Resumo


O Estação UNISC contou com diversa programação como a realização de atividades educativas, culturais, musicais, recreativas e gastronômicas. As visitas guiadas, oferecidas pelos cursos de graduação, tiveram o objetivo de mostrar a Universidade para a comunidade. O curso de Fisioterapia ofereceu 12 atividades, dentre elas a Oficina do Sono, organizada pelo projeto de extensão Programa Domiciliar de Reabilitação Respiratória e suas Interfaces, com participação das bolsistas e orientadora do projeto. Orientaram-se os visitantes acerca da Higiene do Sono (HS), verificando a ocorrência da sonolência diurna excessiva (SDE). Em um dos consultórios da clínica FisioUNISC foi projetado o quarto ideal, criando um ambiente tranquilizante; com luz baixa, aroma e música relaxante. Durante o acolhimento, o visitante relatava sobre sua rotina e seus hábitos do sono, e após a conversa inicial, eles recebiam orientações sobre a HS. A Escala de Sonolência de Epworth (ESE) foi utilizada para o rastreio da SDE. A ESE é o questionário que avalia a tendência de adormecer em 8 atividades diárias. O escore varia de 0 a 24, e uma pontuação igual ou superior a 10 indica SDE. Ao final, foi realizada demonstração sobre o posicionamento correto para dormir, nos diferentes decúbitos, e um momento de relaxamento, com massoterapia e ensino da técnica de respiração diafragmática. Os batimentos cardíacos foram monitorados com um oxímetro no período pré e durante atendimento. A oficina ocorria individualmente com duração de 45 minutos para cada visitante. 18 visitantes tiveram a experiência na Oficina do Sono, a média de idade foi de 38,8 anos e de maioria mulheres (88.8%), com índice de massa corporal em intervalo de normalidade. Junto à ação educativa, foram entregues folhetos contendo informações sobre a HS. Em relação à ESE, 7 sujeitos apresentaram grande probabilidade de cochilar ou dormir em diferentes situações do dia a dia, caracterizando propensão à SDE. Os visitantes que relataram possuir algum distúrbio do sono, além dos identificados no momento de conversa, foram devidamente orientados sobre a necessidade das mudanças de hábito. O evento possibilitou a divulgação de uma das ações do projeto de extensão para a comunidade visitante. O diálogo sobre a HS foi recebido como novidade entre os sujeitos que demonstraram grande curiosidade a respeito do tema e da participação da Fisioterapia nessa área. A ocorrência de SDE, apesar de estar presente na minoria dos visitantes, é expressiva em se tratando de uma amostra jovem.

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