TRILHA DA BIODIVERSIDADE NA UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL.

Daiana Elisa Meurer, arthur frança krug alves, Marisa Terezinha Lopes Putzke

Resumo


A Trilha Ecológica é um percurso dentro de uma área natural, cujo objetivo é a interação com a natureza, visando estimular a percepção visual e auditiva e reconhecer a importância preservação da biodiversidade. O objetivo deste trabalho foi delimitar uma trilha ecológica dentro do campus da Universidade de Santa Cruz do Sul ministrar atividades para alunos de ensino fundamental, na mesma. Para a organização da trilha foi delimitado um trajeto de aproximadamente 1000m, iniciando junto ao bloco 53 e seguindo em direção a Associação dos docentes da UNISC (ADUNISC). Nessa trilha foram delimitados 15 pontos. Os pontos foram definidos baseados nas características ecológicas, tóxicas, comestíveis ou medicinais das espécies vegetais e de espécies de diferentes grupos vegetais. O ponto 1 foi demarcado numa área de vegetação rasteira para observação com plantas pancs, ponto 2 de plantas com acúleo, ponto 3 de pteridófitas, ponto 4 de plantas lactescentes, ponto 5 de plantas alimentícias e condimentares, ponto 6 em interior de mata fechada, para observação de plantas com espinhos e escuta de sons, ponto 7 em bordo da mata para observação de plantas da família Umbeliferae, ponto 8 com de plantas ornamentais e medicinais, ponto 9 plantas pioneiras (Bacharis), ponto 10 plantas tóxicas, ponto 11 observação de briófitas, ponto 12 observação de árvore de grande porte utilizada como abrigo para aves, ponto 13: plantas de importância ecológica, em especial para recuperação de áreas degradadas e 14 plantas de importância medicinal. Ao longo da trilha foram abordados aspectos da importância e dos cuidados com a biodiversidade, da importância ecológica das espécies vegetais para a fixação do CO2, fixação do solo e incorporação de matéria orgânica. Foram abordadas também questões como as diferenças de temperatura dentro e fora da mata. Também foram realizadas atividades envolvendo os sentidos, como o tato, para conhecer a textura das varias partes vegetais e animais, quando possível; olfato, para a percepção dos diferentes odores de partes das plantas e ou animais e o paladar, experimentando frutos e folhas vegetais. Também foi realizada uma atividade em grupo para a coleta de sementes e apresentado sons de diferentes aves e anfíbios para reconhecimento pelos estudantes. Ao longo de toda a trilha buscou-se conscientizar os estudantes da necessidade de respeitar as espécies, considerando suas importâncias para o equilíbrio do meio ambiente e da qualidade de vida, bem como não deixar resíduos e não interferir na biodiversidade.

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