PERFIL DOS PROFISSIONAIS QUE ATUAM NO PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA NOS MUNÍCIPIOS DA 13ª COORDENADORIA REGIONAL DE SAUDE /RS
Resumo
Introdução: O Programa Saúde na Escola(PSE) foi instituído em 2007, concretizando a política
intersetorial entre os Ministérios da Educação e Saúde. O Estado do Rio Grande do Sul (RS)
aderiu ao Programa em 2013, através dos projetos municipais, entre as Secretarias de
Educação e Saúde. Portanto a incipiência do programa no RS desperta a hipótese de que essa
articulação entre as escolas e equipes de estratégias de saúde da família das áreas não está
acontecendo, devido à inexistência de dados acerca do programa.
Objetivo: Conhecer o perfil sóciodemográfico e ocupacional dos profissionais que atuam no
PSE. Método: Estudo transversal, descritivo e quantitativo desenvolvido com três grupos de
sujeitos; Gestores da Saúde (GS) e da Educação (GE); Profissionais da Saúde (PS) e Profissionais
da Educação (PE) de dez municípios que compõem a 13ª Coordenadoria Regional de Saúde
(CRS), totalizando 91 sujeitos. Os dados foram coletados por meio de um questionário com
perguntas fechadas e analisados no SPSS 20.0 utilizando medidas de frequência, percentual,
tendência central e dispersão.
Resultados: Verificou-se que os profissionais da saúde e educação apresentaram maior
número na presente pesquisa (GS n=10; GE n=11; PS n=32; PE n=38. Entre os sujeitos do
estudo, o sexo feminino prevaleceu (GS 50%, GE 72,7%; PS 59,4%; PE 81,6) com um média de
idade entre 33,59 (PS) a 51,50 anos (GS). O grau de escolaridade predominante foi o nível
superior completo (GS 40%, GE 72,75; PS 75%; PE 92,1%) com formação nas áreas da educação
(GE n=5; PE n=34). Dentre os cursos da saúde, o mais mencionado foi a Odontologia (n=19).
Além disso, a grande maioria dos indivíduos trabalham há mais de cinco anos (n=42), porém
metade dos gestores estão em seus cargos a menos de dois anos.
Conclusões: Conclui-se que a formação dos profissionais que atuam com o PSE está
concentrada na área da educação, sendo este um fator que pode dificultara execução das
ações de saúde nas escolas. Outro ponto relevante é a maioria dos gestores atuarem há pouco
tempo no cargo o que pode ocasionar uma descontinuidade do PSE, devido à inexperiência e
desconhecimento do programa.
Palavras-chave: Programa Saúde na Escola, Profissionais da Saúde, Perfil Epidemiológico
intersetorial entre os Ministérios da Educação e Saúde. O Estado do Rio Grande do Sul (RS)
aderiu ao Programa em 2013, através dos projetos municipais, entre as Secretarias de
Educação e Saúde. Portanto a incipiência do programa no RS desperta a hipótese de que essa
articulação entre as escolas e equipes de estratégias de saúde da família das áreas não está
acontecendo, devido à inexistência de dados acerca do programa.
Objetivo: Conhecer o perfil sóciodemográfico e ocupacional dos profissionais que atuam no
PSE. Método: Estudo transversal, descritivo e quantitativo desenvolvido com três grupos de
sujeitos; Gestores da Saúde (GS) e da Educação (GE); Profissionais da Saúde (PS) e Profissionais
da Educação (PE) de dez municípios que compõem a 13ª Coordenadoria Regional de Saúde
(CRS), totalizando 91 sujeitos. Os dados foram coletados por meio de um questionário com
perguntas fechadas e analisados no SPSS 20.0 utilizando medidas de frequência, percentual,
tendência central e dispersão.
Resultados: Verificou-se que os profissionais da saúde e educação apresentaram maior
número na presente pesquisa (GS n=10; GE n=11; PS n=32; PE n=38. Entre os sujeitos do
estudo, o sexo feminino prevaleceu (GS 50%, GE 72,7%; PS 59,4%; PE 81,6) com um média de
idade entre 33,59 (PS) a 51,50 anos (GS). O grau de escolaridade predominante foi o nível
superior completo (GS 40%, GE 72,75; PS 75%; PE 92,1%) com formação nas áreas da educação
(GE n=5; PE n=34). Dentre os cursos da saúde, o mais mencionado foi a Odontologia (n=19).
Além disso, a grande maioria dos indivíduos trabalham há mais de cinco anos (n=42), porém
metade dos gestores estão em seus cargos a menos de dois anos.
Conclusões: Conclui-se que a formação dos profissionais que atuam com o PSE está
concentrada na área da educação, sendo este um fator que pode dificultara execução das
ações de saúde nas escolas. Outro ponto relevante é a maioria dos gestores atuarem há pouco
tempo no cargo o que pode ocasionar uma descontinuidade do PSE, devido à inexperiência e
desconhecimento do programa.
Palavras-chave: Programa Saúde na Escola, Profissionais da Saúde, Perfil Epidemiológico
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