O DESENVOLVIMENTO DA NEUROPATIA PERIFÉRICA NO DIABETES MELLITUS TIPO 2 E SUAS RELAÇÕES COM O ITINERÁRIO TERAPÊUTICO, DEPRESSÃO, ANSIEDADE, AUTOCUIDADO E COMUNICAÇÃO EM SAÚDE
Resumo
Introdução: A Organização Pan-Americana de Saúde divulgou, em 2022, no Panorama da Diabetes nas Américas, que há cerca de 62 milhões de pessoas que vivem com Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2). A neuropatia periférica é a complicação crônica mais prevalente do DM2, afetando diretamente o sistema nervoso e apresenta inúmeras manifestações clínicas. Simultaneamente, em uma próxima fase da neuropatia periférica diabética, pode ocorrer a redução da sensibilidade dos membros periféricos, e este sintoma está ligado diretamente ao desenvolvimento de úlceras no pé e ao risco de amputação. Objetivo: Analisar as relações que se estabelecem entre o itinerário terapêutico, depressão, ansiedade, autocuidado e comunicação no desenvolvimento de neuropatia periférica em indivíduos com o DM2. Método: O estudo será de cunho qualiquantitativo, observacional, transversal, analítico e descritivo. As coletas de dados serão desenvolvidas através do atendimento individual com cada paciente, encontros em grupos focais e a aplicação do Inventário de Ansiedade de BECK (BAI), Inventário de Depressão de BECK (BDI), Questionário de atividades de autocuidado com Diabetes (QAD) e o questionário Problem Areas in Diabetes Questionnaire (PAID). Resultados esperados: Espera-se identificar clínica e epidemiologicamente os indivíduos com neuropatia periférica no Centro Clínico - Caxias do Sul. Analisar os índices de ansiedade e a relação com o autocuidado em pacientes com neuropatia periférica, além de avaliar a relação entre o itinerário terapêutico e as complicações da DM2. A pesquisa pretende propiciar a articulação do Programa de Pós-Graduação em Promoção da Saúde (PPGPS) com outra realidade regional e instituição de saúde.
Texto completo:
PDFApontamentos
- Não há apontamentos.