Diante de um mercado cada vez mais exigente e de qualidade, as organizações não podem fazer nada senão agir em conjunto com o intuito de oferecer produtos e serviços de qualidade e acessíveis. Por um lado, a criação e surgimento de redes interorganizacionais tem se tornado um fenômeno cada vez mais comum no Brasil. Por outro lado, tais redes têm encontrado enormes obstáculos em sua trajetória, destruindo quase qualquer forma de estabilidade.  Aqui, criar novas redes não é o problema, mas sim levá-las adiante. Assim, é imprescindível que as redes adotem estratégias de crescimento, com o propósito de atender às demandas crescentes dos consumidores. Atualmente, este trabalho encontra-se em fase de construção. Apesar de haver vários estudos que se propõem a compreender a motivação por trás de empresas individuais que passam a tomar parte em esquemas maiores de redes interoganizacionais, não é possível encontrar quaisquer artigos que tratam dos fatores propulsores e restritivos da cooperação e fusão de redes. Sendo assim, este projeto procura desvendar quais fatores agem como propulsores e como restritivos à intercooperação e à fusão de redes interoganizacionais. Desta forma, os resultados deste projeto de pesquisa poderão ser úteis para preencher lacunas relacionadas aos fatores que restringem e facilitam a tomada de decisões estratégicas colaborativas entre as redes de empresas. Portanto, o objetivo principal desta pesquisa é propor um modelo teórico que seja esclarecedor dos diversos fatores que podem vir a prejudicar ou auxiliar a cooperação entre redes de empresas. Ao mudar o foco de análise da cooperação e fusão entre organizações para a análise da cooperação e fusão entre redes interoganizacionais, o estudo inova. Do ponto de vista gerencial, o estudo justifica-se diante das incontáveis redes organizacionais de pequeno porte e caráter regional existentes no Brasil e que necessitam do uso de estratégias de crescimento para que possam consolidarem-se. Estas redes podem ampliar sua probabilidade de sucesso e consolidação no mercado através de ações colaborativas com outras redes. Do ponto de vista do desenvolvimento regional, as redes representam uma alternativa interessante para que seja mantida e ampliada a competitividade de pequenas empresas, evitando que concorrentes externos superem elas. Conforme os resultados do projeto contribuem para a consolidação das redes de empresas, também contribuem para a competitividade das empresas associadas às redes e para o desenvolvimento das regiões nas quais estas empresas se situam.