Este trabalho procura apresentar a importância compreensão epistemológica da concepção de sustentabilidade nas práticas de uma efetiva Educação Ambiental Transformadora (EAT), tanto nas bases da práxis do educador como na ação do educando, que reflita nas escolas e na sociedade, que transpasse da teoria para a prática, estimulando uma postura crítica e analítica, colocando a todos na condição de seres reflexivos e ativos. A partir de um estudo em uma Escola Municipal em Jaguarão-RS, percebeu-se que será através de uma metodologia pedagógica de EAT, no sentido complexo da temática, que se refletirá uma postura que alie a reflexão com a transformação. É importante na EAT que o processo seja participativo e permanente, pois a informação é vista como imprescindível para prática. A EAT deve desenvolver e incutir uma consciência crítica sobre a problemática ambiental a partir de bases locais de observação. É relevante definir sempre o papel inquestionável de que uma educação ambiental transformadora (EAT) deve ser emancipatória, democrática e promotora de uma transformação efetiva. Ao analisar o projeto COM-VIDA da escola, percebeu-se que a educação ambiental pode ser um componente importante para se repensar as teorias e práticas que fundamentam as ações educativas, quer nos contextos formais ou informais, mas deve ser interdisciplinar, orientada para solução dos problemas voltados para realidade local, adequando-os ao público alvo e a realidade dos mesmos, pois os problemas ambientais devem ser compreendidos primeiramente em seu contexto local, para que isto ajude a ser entendida em seu contexto global. Na escola estudada o foco do trabalho discente firma-se no sentido de que a educação é o único processo capaz de modificar atitudes, reformulando conceitos e formando sensibilidade ambiental, mas discorda que esse papel caiba só no espaço escolar, pode e deve iniciar na escola, mas propõe um envolvimento da comunidade do seu em torno num processo de transformação cidadã.