CIRCUITOS CURTOS DE COMERCIALIZAÇÃO FOMENTANDO NOVOS USOS DO TERRITÓRIO: CONSIDERAÇÕES SOBRE O PNAE E AS FEIRAS LIVRES

Anelise Graciele Rambo, Eduardo Von Denz

Resumo


Oprocesso de modernização da agricultura, sobretudo no Brasil, imprimiu sobre oterritório, novos usos, e pressionou muitos agricultores familiares aencontrarem novas alternativas de produção e geração de renda. O debate acercado reconhecimento do papel dos circuitos curtos de comercialização, promovidospor agricultores familiares, sua capacidade de promover novos usos doterritório, e seus reflexos sobre o desenvolvimento rural, está inserido nestecontexto de exclusão e surgem como uma alternativa ao modelo padrão de tecnificaçãodo espaço rural. Assim, serão apresentados a seguir, dois exemplos de circuitoscurtos de comercialização existentes em Santa Catarina, indicando como estescircuitos promovem novos usos do território. Os casos referidos dizem respeitoaos mercados promovidos pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae),bem como às feiras livres de Chapecó. Com tais exemplos, pretendemos chamaratenção para a importância de diferentes formatos de circuitos curtos decomercialização, os quais demonstram inicialmente, estarem promovendo usosagrícolas e não agrícolas no espaço rural, agregando às dinâmicas locais dedesenvolvimento, capacidades potencializadoras da base de recursos através dadiversificação produtiva e da geração de renda. Isso implica no reconhecimento efortalecimento de um espaço rural mais diversificado e sustentável econômica,social e ambientalmente. Palavras-chave:agricultura familiar– circuitos curtos – uso do território – produção de alimentos.

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ISSN 2447-4622