A GLOBALIZAÇÃO E A NAÇÃO INVISÍVEL DA EXCLUSÃO SOCIAL: A UNIVERSIDADE COMO CAMPO DE TRABALHO PARA A PESSOA COM DEFICIÊNCIA

Mariluza Sott Bender, Silvia Virginia Coutinho Areosa

Resumo


O presente trabalho apresenta a discussão sobre o advento da globalização, suas interfaces com o mercado de trabalho e a exclusão social das pessoas com deficiência – PCDs. Nesse sentido, retrata-se o contexto histórico da deficiência, com a discussão sobre o Sistema de Cotas para inclusão, retratando as universidades do estado do Rio Grande do Sul – RS não somente como formadoras de trabalhadores, mas também como campo de trabalho, atrelado a um mercado capitalista e competitivo, que interferem no desenvolvimento social e regional. Assim, realizou-se um estudo exploratório bibliográfico a fim de conhecer o atual panorama de pesquisas nesta área, a análise de dados quantitativos secundários, oriundos do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE de 2010 e dados dos sites oficiais do Brasil. Em 2010, dos 45.606.048 habitantes com pelo menos uma deficiência, 44.073.377 estavam em idade ativa, mas 23,7 milhões delas não estavam trabalhando, o que reflete o imediatismo do mercado que exige produção rápida e em grande escala, para que a organização não seja ultrapassada por outra mais eficiente, o que exclui pessoas que necessitem de adaptação do local de trabalho. Ademais, a discussão sobre os empecilhos para a inclusão da PCD nos diferentes contextos da sociedade não é um tema novo, mas a luta pela garantia de direitos é contínua, e apesar da legislação brasileira ter feito movimentos de criação de leis e decretos nesse sentido, é preciso verificar se e como estas tem se efetivado nas organizações.

Palavras-chaves: mercado de trabalho; pessoa com deficiência; exclusão; globalização.


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ISSN 2447-4622