INTERSETORIALIDADE NA REINSERÇÃO SOCIAL: ANÁLISE A PARTIR DA REALIDADE DO CAPS I DE CAMPOS DO JORDÃO-SP
Resumo
O presente trabalho tem como objetivo apresentar como ocorre a intersetorialidade no processo de reinserção social, à partir da análise da atuação da unidade CAPS I da cidade de Campos do Jordão, SP. Tendo como referência os princípios do SUS (Sistema Único de Saúde), analisa-se como ocorre o desenvolvimento do trabalho interdisciplinar e intersetorial do CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) com demais órgãos de Saúde, Educação, Justiça e ONGs. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica, de natureza exploratória, com consulta a periódicos do portal CAPES/MEC, e uma pesquisa documental, com consulta às Leis e portarias que embasam o SUS, os CAPS e ESFs (Estratégia Saúde da Família). Inicialmente busca-se definições sobre segregação e exclusão, observando este fenômeno desde a antiguidade e citando como exemplo duas antigas instituições segregadoras, de Tucunduba - PA e Barbacena - MG. Com a nova ideologia da psiquiatria inclusiva os manicômios se tornaram instituições obsoletas, aspecto que ajudou a fortalecer as leis que envolvem a saúde pública no Brasil, previstas na Constituição Federal de 1988 e posteriormente detalhadas nas leis que sustentam o SUS, nas representações focais dos ESFs e, no caso desta análise, sua relação com os CAPS. Os CAPS se ligam a diversos órgãos de saúde e outros setores, na busca intersetorial de recolocação do indivíduo na sociedade. Os resultados apontados sugerem a busca de atualização constante dos profissionais envolvidos para efetivamente reinserir o indivíduo na sociedade, contando para isso com a intersetorialidade dos serviços que devem atuar de forma técnica e em rede.
Palavras-chave: Planejamento e Desenvolvimento Regional; Saúde Inclusiva; Intersetorialidade; Saúde Pública; CAPS.
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