MULHER, SEGREGAÇÃO URBANA E REDES DE SOCIABILIDADE Uma alternativa de (re)ação feminina?

Tuize Rovere Hoff

Resumo


A segregação que atinge a população feminina ganha um contorno diferenciado fruto de uma realidade específica. As políticas públicas sociais acabam por (re)produzir estruturas patriarcais e capitalistas que condicionam as mulheres a um papel de subserviência social e econômica. O presente artigo explora a relação entre as políticas públicas habitacionais, em especial o programa Minha Casa Minha Vida e seus efeitos de perpetuação da segregação urbana, aprofundando-se no universo feminino e na relação da mulher segregada com a cidade. A partir de levantamento bibliográfico discorre sobre as redes de sociabilidade como possibilidade de reação feminina à situação de vulnerabilidade e alternativa de acesso aos bens e serviços públicos. O texto discorre sobre os argumentos que embasam tal perspectiva para enfatizar o trabalho científico e epistemológico de mapeamento das realidades como premissa para uma reflexão crítica voltada à ação transformadora da realidade, contribuindo assim para o desenvolvimento regional.


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ISSN 2447-4622