Não é de hoje que a sociedade busca soluções para seus problemas urbanos e sociais. Nesse sentido, pequenas, grandes, simples ou complexas ações colaboram com a ressignificação de espaços públicos, muitas, vezes, subutilizados ou totalmente sem uso e vazios. Não se trata de criar novos espaços, mas de prestar atenção a espaços compactos que foram desligados do fluxo urbano e reconectá-los novamente à vida na cidade, trazendo uma nova dinâmica àquele espaço. É o caso dos Pocket Parks e dos Parklets oriundos de parceria público-privada que se vale da cultura como elemento estratégico para gerar transformações territoriais. Assim, questiona-se como a dimensão cultural está inserida na dinâmica dos Pocket Parks e Parklets brasileiros? O objetivo é o de trazer reflexões teóricas sobre o uso da dimensão cultural na implementação das dinâmicas desses espaços. Este trabalho se justifica na proposta de uma reflexão teórica sobre o uso de Pocket Parks e Parklets como forma de conectar as pessoas à cidade por meio de espaços públicos pequenos que se valem da dimensão cultural para serem implantados, propondo uma nova dinâmica a fragmentos da cidade. O estudo permite visualizar os Pocket Parks como alternativa para a ressignificação de espaços subutilizados ou vazios permeados pela cultura e identidade da comunidade local de forma a influenciar as transformações territoriais.